Kalil defende união e diz que Bom Senso FC bota “lenha na fogueira”


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Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG, não cansa e repetir que não vê como tragédia a derrota do Galo para o Raja Casablanca, fato que tirou as chances de disputa do título do Mundial no Marrocos. Ele prefere apontar uma outra tragédia que está se desenhando, caseira. Em entrevista ao Sportv, Kalil criticou a atuação do Bom Senso FC, que estaria criando facções no futebol brasileiro.

"O Bom Senso está exagerando, botando lenha na fogueira. Estamos todos do mesmo lado, pois os clubes também querem menos jogos e mais organização. O futebol brasileiro caminha para uma reformulação tributária. Ou se reformula, com os clubes podendo pagar o devem, ou não conseguimos nada. Precisamos colocar a questão tributária na mesa para que se cobre o fair play financeiro. Mas essa questão precisa ser discutida para que todos possam pagar", afirmou o dirigente.

Kalil disse desconhecer a atitude de torcedores do Galo, que estariam vendendo ingressos a fim de retornar ao Brasil, uma vez que o time não conseguiu chegar à final.

"Não estou vendo isso. Tem muita onda que estão fazendo, muita onda e pouca venda. De qualquer modo, eu não faria isso, embora veja com naturalidade. O torcedor vem, passeia, enfim. Cada um faz o que quer, mas estão fazendo muita onda em cima disso.

O dirigente finalizou a conversa a seu modo, quando questionado sobre uma observação feita pelo técnico do Raja Casablanca, Faouzi Benzarti, de que o Atlético-MG pagou por não ter se preparado para enfrentar seu time.

"Não entendo e tática. Quem tem que responder é o Cuca. E quem sou eu para responder a um treinador".

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