Kaká será exemplo para Ganso entrar mais na área como surpresa

Comunicado Oficial - Vasco da Gama (Foto: Reprodução/vasco.com.br)
Comunicado Oficial - Vasco da Gama (Foto: Reprodução/vasco.com.br)

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Em maio, Paulo Henrique Ganso disse não ver nenhum meia acima da média como ele no Brasil. Em junho, quando a chegada de Kaká ainda não tinha sido confirmada pelo São Paulo, afirmou que o time teria o melhor meio de campo do país se o craque fosse contratado. Domingo, então, será a vez do camisa 10 provar que as previsões estavam corretas.

- No treinamento, se nota que o Ganso é um jogador de muita qualidade, diferenciado, muito técnico. Ele tem uma visão de jogo especial, então vai ser muito legal poder atuar com ele. Vai ser legal poder fazer parte do grupo, que tem muita qualidade. Do meio pra frente, temos muitos jogadores bons, e essa concorrência é boa, faz que todo mundo busque seu espaço e ajude o São Paulo - disse Kaká.

Muricy Ramalho montou novo esquema tático para a equipe enfrentar o Goiás no Serra Dourada. A estreia de Kaká, na 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, motivou o treinador a abandonar o 4-2-3-1 para apostar no 4-4-2. A intenção é deixar os meias bem próximos em campo para que o atleta emprestado pelo Orlando City (EUA) sirva de exemplo para o Maestro.

- Ainda existe usar meia direita e meia esquerda juntos, mas a gente insiste que não pode ser só um cara de transição, de pensar o jogo, tem que entrar na área. Eles surpreendem se vêm de trás, não dá para marcar. O Kaká tem esse costume, mas o Ganso preciso cobrar. É importante que pensem o jogo, mas que também entrem na área. Espero que os dois façam esse papel de armação e de chegada - pediu o comandante.

As mudanças táticas, no entanto, não devem ser exclusividade do jogo de Goiânia. Desde a excursão aos Estados Unidos, Muricy tem sinalizado que gostaria de ver o time adaptado a diversos esquemas para conseguir mudar os jogos em andamento. Depois de ser brecado pela retranca da Chapecoense, por exemplo, o técnico abriu mão dos pontas Osvaldo e Ademilson (este segue no time, mas como atacante) para ter um time mais compacto.

- Temos que ter variações. Quando você joga muito tempo com dois abertos, facilita para o adversário. Os lateriais da Chapecoense não saíram e não conseguimos penetrar. Com dois enfiados é mais difícil (Alan Kardec e Ademilson). E se o adversário não tiver sobra, sofre com alguém de velocidade, como o Ademilson faz. Tem que ter variação por isso - explicou.

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