Juvenal cita fracassos do Corinthians para justificar troca de técnicos

Mosaico - Autuori - São Paulo (Fotos: Arquivo LANCE!)
Mosaico - Autuori - São Paulo (Fotos: Arquivo LANCE!)

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O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, não precisou ser questionado sobre o Corinthians para lembrar do arquirrival nesta quinta-feira, durante a apresentação de Paulo Autuori como novo treinador do Tricolor. Após algumas questões dos repórteres presentes na entrevista coletiva, no CT da Barra Funda, o mandatário sacou uma lista que havia preparado antes da apresentação e falou sobre as trocas de técnicos no rival, desde 2003, que levaram o clube ao título Mundial no ano passado:

- Vocês não me perguntaram, mas eu vou falar, vamos um pouco às estatísticas que ninguém gosta? Em 2003, Geninho foi contratado pelo Corinthians e ficou nove meses. Em seguida, veio Junior, dez dias. Juninho Fonseca, quatro meses. Depois, Oswaldo de Oliveira, três meses. Tite, dez meses. Depois veio o Passarella, ficou dois meses. Marcio Bittencourt, quatro meses. Lopes, cinco meses. Adhemar Braga, mais dois meses. Geninho, três meses. Leão, nove meses. Depois, Carpegiani, cinco meses. Zé Augusto, um mês. Nelsinho Batista, três meses. Aí veio o Mano Menezes, que ficou um ano e meio, Adilson Batista, três meses, e agora está o Tite, que ficou como o Muricy. Pensei que vocês iam falar sobre isso - disse o presidente, sem ser perguntado, com uma lista de nomes nas mãos.

Juvenal Juvêncio afirmou que os fracassos do time não se devem à diretoria e citou argumentos para defender a demissão de Ney Franco. Disse que muitas vezes o elenco para de assimilar as ordens do treinador e não consegue render o esperado.

O presidente são-paulino ainda falou que, muitas vezes, em meio às últimas trocas de técnicos desde a saída de Muricy Ramalho, em julho de 2009, teve vontade de contratar um treinador estrangeiro, mas não conseguiu por imaginar os obstáculos de adaptação.

- Eu gostaria muito de trazer para o São Paulo, mas é muito difícil um técnico estrangeiro. Falar língua, entender como o juiz apita, é muito difícil, nisso eu já perdi o campeonato. Entender o jogador que é manhoso e toma cartão, jogador que fica doente, com a sobrinha, até entender isso... Porque eu faço crítica, e faço, aos técnicos de um modo geral. Eu tenho que apresentar também alguma alternativa. Tenho que enxergar um horizonte. Pode ter havido erros, sim. Sempre haverá no mundo do futebol, como há nas famílias, como há nas empresas. Por isso estamos aqui para tentar acertar com o Paulo Autuori - completou.

L!TV separa grandes momentos da entrevista de Juvenal Juvêncio

VEJA IMAGENS DA PRIMEIRA PASSAGEM DE AUTUORI NO SÃO PAULO:

O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, não precisou ser questionado sobre o Corinthians para lembrar do arquirrival nesta quinta-feira, durante a apresentação de Paulo Autuori como novo treinador do Tricolor. Após algumas questões dos repórteres presentes na entrevista coletiva, no CT da Barra Funda, o mandatário sacou uma lista que havia preparado antes da apresentação e falou sobre as trocas de técnicos no rival, desde 2003, que levaram o clube ao título Mundial no ano passado:

- Vocês não me perguntaram, mas eu vou falar, vamos um pouco às estatísticas que ninguém gosta? Em 2003, Geninho foi contratado pelo Corinthians e ficou nove meses. Em seguida, veio Junior, dez dias. Juninho Fonseca, quatro meses. Depois, Oswaldo de Oliveira, três meses. Tite, dez meses. Depois veio o Passarella, ficou dois meses. Marcio Bittencourt, quatro meses. Lopes, cinco meses. Adhemar Braga, mais dois meses. Geninho, três meses. Leão, nove meses. Depois, Carpegiani, cinco meses. Zé Augusto, um mês. Nelsinho Batista, três meses. Aí veio o Mano Menezes, que ficou um ano e meio, Adilson Batista, três meses, e agora está o Tite, que ficou como o Muricy. Pensei que vocês iam falar sobre isso - disse o presidente, sem ser perguntado, com uma lista de nomes nas mãos.

Juvenal Juvêncio afirmou que os fracassos do time não se devem à diretoria e citou argumentos para defender a demissão de Ney Franco. Disse que muitas vezes o elenco para de assimilar as ordens do treinador e não consegue render o esperado.

O presidente são-paulino ainda falou que, muitas vezes, em meio às últimas trocas de técnicos desde a saída de Muricy Ramalho, em julho de 2009, teve vontade de contratar um treinador estrangeiro, mas não conseguiu por imaginar os obstáculos de adaptação.

- Eu gostaria muito de trazer para o São Paulo, mas é muito difícil um técnico estrangeiro. Falar língua, entender como o juiz apita, é muito difícil, nisso eu já perdi o campeonato. Entender o jogador que é manhoso e toma cartão, jogador que fica doente, com a sobrinha, até entender isso... Porque eu faço crítica, e faço, aos técnicos de um modo geral. Eu tenho que apresentar também alguma alternativa. Tenho que enxergar um horizonte. Pode ter havido erros, sim. Sempre haverá no mundo do futebol, como há nas famílias, como há nas empresas. Por isso estamos aqui para tentar acertar com o Paulo Autuori - completou.

L!TV separa grandes momentos da entrevista de Juvenal Juvêncio

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