Juninho Paulista: ‘Brasil favorito, mas não podemos subestimar os rivais’

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É inevitável não apontar a Seleção Brasileira como uma das grandes favoritas à conquista da Copa do Mundo. O grupo de Luiz Felipe Scolari joga em casa, é o atual campeão da Copa das Confederações e tem o talento de um Neymar seguro em carregar sua responsabilidade. Porém, não podemos subestimar as seleções tradicionais.

A Alemanha trará uma seleção com qualidade no toque de bola, filosofia do passe, movimentação, e uma referência de qualidade como Klose. Por mais que a Itália venha oscilando, ela costuma ir bem em Copa e tem nomes como Buffon, Pirlo e Balottelli. A Argentina de Messi traz uma linha de frente excepcional, com Di María e Higuaín, que compensa a defesa pouco segura. Ainda incluo a Inglaterra, imponente, com Rooney, Gerrard e Lampard.

Destas grandes seleções, a Espanha chega um pouco abaixo, sem a mesma volúpia de 2010, na qual mostrou tamanha qualidade. A França teve seu Mundial comprometido pela lesão de seu principal jogador, Ribéry. Mas, passado o efeito do fim da temporada europeia (que atingiu mais fortemente a Colômbia, devido ao corte da referência Falcao García e de outros atletas), vamos ver 32 seleções em boas condições físicas.

Resta ao Brasil precisa entrar em campo bem psicologicamente. Por mais que o grupo esteja blindado, os jogadores acompanham esta onda de protestos. Mas, aos poucos, todos estão percebendo que não se trata de um movimento contra a Seleção.

É claro que se estivéssemos sem os protestos, a situação estaria mais favorável para dar tranquilidade a um grupo seguro taticamente e não contar só com Neymar. Temos uma solidez defensiva muito forte, um Luiz Gustavo que dá sustentação à equipe, as investidas de Marcelo pela esquerda e de Paulinho, que é um ótimo elemento-surpresa, e um bom meio.

E o que é melhor: após um papo com o Luiz Felipe Scolari, soube que o ambiente é harmonioso, bem parecido com o de 2002. Apesar de este grupo não ter experiência de Seleção em Copas, a paixão vai fazer muita diferença para nós neste Mundial.

JUNINHO PAULISTA
Destaque do São Paulo no início dos anos 1990, Juninho Paulista surgiu na campanha da conquista da Copa Libertadores de 1993. Dois anos depois foi para o Middlesbrough e ainda jogou pelo Atlético de Madrid antes de voltar ao Brasil para ser campeão brasileiro pelo Vasco. Jogou ainda por clubes como Flamengo, Palmeiras, Celtic e Ituano, aonde trabalha atualmente como dirigente. Por causa de uma grave lesão não foi à Copa do Mundo de 1998, e em 2002 foi pentacampeão. Venceu ainda a Copa das Confederaçções de 1997.

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