Jones veta Suécia como local de revanche com Gustafsson: ‘Sem chance’

Jon Jones, Alexander Gustafsson (FOTO: Divulgação/UFC)
Jon Jones, Alexander Gustafsson (FOTO: Divulgação/UFC)

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Após a vitória contra Glover Teixeira, em abril, o que lhe rendeu a sétima defesa de cinturão consecutiva no UFC, Jon Jones ainda vive uma dúvida sobre seu futuro. Depois de encerrar a polêmica negociação para sua próxima luta no Ultimate, algo que envolveu reclamações de Dana White, criticas dos fãs e reações do próprio campeão, o americano tem seu retorno agendado para o dia 27 de setembro, em revanche contra Alexander Gustafsson pelo UFC 178. Porém, a única dúvida que ainda paira na cabeça dos torcedores é a respeito do local onde acontecerá a luta mais esperada do ano.

Em entrevista ao programa "The MMA Hour", Jones comentou toda a situação envolvendo os capítulos da negociação para entrar em um acordo com o Ultimate sobre o reencontro com o sueco e, embora não saiba onde o duelo ocorrerá, cravou onde "não há chance" de acontecer.

- Não será na Suécia. Sem chance. Não há razão para isso. Sou o campeão e ele é o desafiante. Não acho apropriado eu ter de ir no quintal dele para defender meu título - declarou o americano, que ainda completou ao ser perguntado sobre a possibilidade da disputa acontecer em Toronto, Canadá ou Las Vegas.

- Estou de acordo com qualquer um desses lugares - explicou

Sobre a intensa negociação junto ao UFC para entrar em um acordo sobre seu novo contrato e a sua próxima luta na organização, Jones afirmou que não se sentiu confortável ao ver que a franquia anunciara o combate antes mesmo de seu aval, durante o UFC 173, dia 24 de maio. Segundo ele, o evento usou de atitudes antiprofissionais, já que após isso o mesmo sofreu críticas por negar o acordo que, de fato, não havia acontecido na época.

- No começo não queria. Eles anunciaram, mas depois percebi que isso foi uma técnica de negociação do UFC para impôr a luta. Não tinha pensado na data ainda naquela época. Foi uma tecnica de bully, achei que foi antiprofissional. Mas isso é o que é. Foi um período irritante, mas precisava deixar passar e ver todos me chamando de covarde até que conseguíssemos nos reunir, resolver a situação e ser mais profissionais - avaliou.

Jones ainda avaliou os motivos que o levaram a aceitar o duelo contra Gustafsson, uma vez que já tinha declarado que sua preferência era encarar Daniel Cormier em um novo desafio na carreira.

- Bati Gutafsson e não acho que precise de uma revanche. Mas algumas coisas pesam e quero ser parte da maior luta do ano e uma das mais esperadas da história do UFC. O jeito que olho para isso é assim. Mas estou muito motivado. Se as pessoas olharem minha carreira, verão diferentes níveis de motivação. Todas as lutas tinha um motivo para lutar e me sair bem. Diria que é importante. Quero ser melhor, é a única opção. Farei de tudo para isso acontecer - finalizou.  

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