Jogo do Mineiro é marcado por acusação de racismo e violência


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Mais um caso de racismo aconteceu no futebol brasileiro neste domingo, pela 4ª rodada do Campeonato Mineiro, na partida entre URT e Villa Nova, que terminou 0 a 0, no estádio Zama Maciel, em Patos de Minas. No jogo, o meio-campo Júnior Paraíba, da equipe mandante, teria sido ofendido pelo árbitro Ronei Cândido Alves.

Segundo informações do UOL, o árbitro teria chamado o jogador do URT de 'macaco' após uma discussão entre os dois no primeiro tempo. Júnior Paraíba pensou em prestar queixa, mas desistiu da ideia após reunião com o próprio juiz, o tenente Tafuri do 15º Batalhão da Policia Militar, o presidente da URT, Roberto Túlio Miranda, e outros dois componentes do elenco do clube local.

A ofensa de Ronei Cândido Alves causou revolta nas arquibancadas. Muitos torcedores foram tirar satisfações com o árbitro no fim do jogo. Com isso, a Polícia Militar atirou bombas e balas de borracha contra a torcida.

- A torcida se revoltou porque o árbitro chamou o jogador de macaco. Isso é um ato racista. A torcida foi xingar o árbitro, mas a Polícia Militar despreparada foi pra cima. Havia crianças, idosos, mulheres e foi distribuindo gás de pimenta e bala de borracha. A torcida só queria fazer uma manifestação porque o torcedor tem o direito de fazer a manifestação com a boca, tinha crianças de colo todas com a cara com spray de pimenta, mulheres caindo no chão... Foi uma correria danada. Não fui atingido, mas estou aqui porque meus dois amigos estão sendo medicados agora no hospital. Estou esperando a liberação deles – contou ao UOL o pintor Douglas Henrique, que estava no estádio.

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