Jogadores do Fla na década de 70, Jayme e Luxa veem destino pregar peças


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Gávea, Zona Sul carioca, início da década de 70. Os ainda garotos Jayme e Vanderlei começavam a trilhar o sonho de se tornarem jogadores de futebol no Flamengo. O cabelo, estilo black power, era comum nos jovens da época. E ambos não fugiam da tendência. Ali, no campo do Flamengo, viraram amigos. O primeiro tentava a sorte como zagueiro. O segundo, como lateral. Mais de 40 anos depois, eles irão se reencontrar, no Fla-Flu de domingo, no Maracanã, que vale para Vanderlei Luxemburgo sobreviver no Tricolor e Jayme de Almeida se fortalecer ainda mais no Rubro-Negro.

Ambos fizeram parte do embrião da equipe do Flamengo que sagrou-se campeã de tudo. Saíram antes das conquistas mais marcantes. Foi Luxemburgo também quem levou Jayme de volta ao Flamengo, em 2010, para ser o auxiliar dele quando era o treinador do clube, do qual é sócio, mesmo estando envolvido com a missão de livrar o Fluminense do rebaixamento.

– Nós fomos criados no Flamengo. Começamos juntos com 15 anos e vemos o futebol da mesma maneira. A nossa base é igual. Não estou me equivalendo ao Vanderlei. Falo da nossa formação – ressaltou o atual técnico do Fla.

Luxa também comentou a relação com Jayme.

– Jayme transcende a classe. É uma amizade de mais de 40 anos. Ele transcende essa coisa do clássico, da rivalidade. Vai na minha casa, conhece minha família – retribuiu Vanderlei Luxemburgo.

Mas se a amizade continua inabalável, a cabeleira hoje já não os acompanha. Marcas do tempo. O mesmo tempo que atualmente tem sido mágico para Jayme e preocupante para Vanderlei. Os garotos de ontem agora têm responsabilidades que vão além da época em que apenas sonhavam virar jogadores.



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