Jogadoras da Seleção creem em ‘torcida agressiva’ para jogo contra a Sérvia


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Após vitórias tranquilas contra Argélia e China, a Seleção Brasileira feminina de handebol terá um duelo complicado pelo Mundial da modalidade nesta terça-feira. A equipe enfrentará a Sérvia, dona da casa e que é empurrada por uma das torcidas mais fanáticas do handebol europeu.

Desde os primeiros jogos do campeonato, os fãs sérvios demonstraram que trariam uma complicação a mais para quem jogasse contra o time local, que venceu seus dois jogos no Mundial até aqui, contra o Japão e a Argélia. As jogadoras brasileiras têm conhecimento disso, e esperam ainda mais pressão no duelo na Arena Hala Cair, em Nis (SER).

- É uma torcida muito agressiva e temos de estar preparadas para enfrentar isso. Elas também têm todo o fator casa a favor delas - disse a goleira brasileira Bárbara Arenhart, eleita a melhor jogadora do duelo contra a China, neste domingo.

Bárbara não está sozinha. Outras jogadoras, como a melhor do mundo em 2012, Alexandra Nascimento, também citaram diversas vezes o fator pressão nas entrevistas em que se referiram ao duelo contra a Sérvia.

Morten Soubak, técnico do Brasil, também crê nestas dificuldades. E acha também que a torcida pode até mesmo chegar a pressionar a arbitragem do confronto - a dupla de árbitros só será anunciada nesta segunda-feira.

- Jogaremos com certeza em uma ginásio bem cheio e que vai gerar uma grande pressão não só nas jogadoras como também na arbitragem. Espero também um jogo muito pesado fisicamente. Não consigo ver um favoritismo, vejo as equipes no mesmo patamar - disse Soubak.

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