Irritado, Felipão vê Seleção Brasileira apedrejada e fala em ser ‘agressivo’

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Aliviado pela vitória por 3 a 2 nos pênaltis sobre o Chile, o técnico Luiz Felipe Scolari voltou a fazer reclamações sobre a arbitragem da Copa do Mundo. No dia seguinte à interrupção da entrevista coletiva do treinador por conta da pergunta de um jornalista chileno sobre uma possível ajuda da arbitragem nas oitavas de final do Mundial, o próprio Felipão disse que há um clima de preocupação nos bastidores da Seleção Brasileira a respeito do tema.

- Lá dentro do vestiário, eles estão apreensivos com o que acontece. É tudo o Brasil! Algumas dúvidas com pênaltis e gol, os árbitros estão reticentes contra o Brasil. Se não querem que a gente seja campeão, tudo bem... Tem de ser igual para todos, mas estamos começando a ficar um pouco em dúvida - esbravejou o comandante da Seleção, sem citar nominalmente o árbitro inglês Howard Webb, da partida deste sábado.

Contra o Chile, alguns lances susictaram polêmica, principalmente envolvendo o atacante Hulk. O próprio jogador reclamou que não dominou com a mão no lance do que seria o segundo gol do Brasil, que acabou anulado. Além disso, o camisa 7 afirmou ter sofrido um pênalti, não marcado por Webb. Segundo Felipão, está na hora de a Seleção Brasileira ser menos permissiva com a postura das pessoas de fora.

- Nós discutimos no vestiário que somos muito educados, cordiais com os adversários. Mas está na hora de mudar um pouquinho. Não dá pra ser apedrejado por jogadores, técnico, jornalistas estrangeiros. Talvez seja a hora de voltar ao meu estilo, não sei se você conhece... Sou agressivo. Não aguento mais essa educação minha. Hoje era uma guerra - explicou o treinador, que complementou a resposta comparando a situação do país em outros aspectos com o futebol.

- É importante mostrar que podemos nos orgulhar do nosso país. Somos alegres, somos um país muito cordial, e queremos continuar trabalhando. Nosso país acorda para muitas coisas através do futebol, e tomara que sejam lições, torcedores mostrando brasilidade. Não é ser ufanista valorizar o país. Podemos mudar algumas coisas pelo esporte. Não é fácil jogar uma Copa em casa, com a pressão de vitória. Nós assumimos a dificuldade que temos de ser campeões, e o povo abraçou essa ideia. Tem de cobrar porque abraçamos essa ideia. Quando se faz uma promessa tem de ir até o fundo para cumprir. Esse é o quarto degrau. Faltam três para atingir o céu - confiou.

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