Impedidas de ir a jogos em seu país, iranianas fazem apelo a Ary Graça


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Um grupo de mulheres aproveitou a presença do Irã na fase final da Liga Mundial de Vôlei para fazer publicamente um pedido ao presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), Ary Graça: querem assistir aos jogos do esporte em seu país. Devido às leis locais, elas estão proibidas de entrar em ginásios de vôlei. O mesmo vale para estádios de futebol.

Durante a partida desta quarta-feira entre Rússia e Irã, no Nelson Mandela Forum, vencida pelos europeus, elas estenderam uma faixa em inglês com a seguinte mensagem direcionada ao mandatário, com um erro na grafia de seu nome:

"Sr. Ari Graça, nós mulheres iranianas pedimos sua ajuda para podermos assistir aos jogos nos ginásios de nosso país".

O Brasil também enfrentou problemas por causa da restrição. A responsável pelas estatísticas da Seleção de Bernardinho, Roberta Giglio, foi impedida de entrar nas partidas da equipe por lá. Quem também não pôde trabalhar foi a assessora de imprensa da Confederação Brasileira de Vôlei, Clarissa Laurence.

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