Hulk esclarece panamenhos e evita acusação de racismo em jogo do Brasil
O atacante Hulk marcou um dos gols da Seleção Brasileira na vitória de 4 a 0 sobre o Panamá, nesta terça-feira, em Goiânia, mas seu protagonismo não parou por aí. O brasileiro evitou um mal entendido que poderia gerar mais uma acusação de racismo nos estádios, desta vez no Serra Dourada, palco da capital goiana.
A confusão partiu dos panamenhos. Ao ouvir a torcida gritar "Hulk! Hulk! Hulk!" após o atleta paraibano marcar um dos gols do jogo, em passe de calcanhar de Neymar, um jogador da seleção adversária do Brasil achou que os fãs estavam imitando macacos. Hulk interviu, e após o jogo, deu detalhes do episódio.
- O lance foi no primeiro tempo. A torcida começou gritar "Hulk, Hulk" e eles interpretaram de outra maneira. Um disse: "Tem muito preto no time de vocês também!". Aí eu expliquei que o grito era Hulk, então ele falou que interpretou errado. Falei que aqui não tem disso, não - afirmou o camisa 7 da Seleção.
Curiosamente, três jogadores brasileiros sofreram com casos de racismo, tanto dentro quanto fora do Brasil. Um deles, inclusive, estava em campo pela Seleção em Goiânia e gerou mais repercussão: Daniel Alves.
Correu o mundo a cena do lateral-direito apanhando do chão e comendo uma banana atirada contra ele por um torcedor do Villareal em duelo contra o Barcelona, pelo Campeonato Espanhol. A atitude gerou forte repercussão na internet e originou o termo "Somos todos macacos", que virou até campanha publicitária.
Dos que atuam no Brasil, o volante Arouca, do Santos, foi vítima de um episódio em Mogi Mirim, em partida contra o time da casa pelo Campeonato Paulista. Já o também volante Tinga, do Cruzeiro, sofreu em partida contra o Real Garcilaso (PER), no Peru, onde torcedores locais também imitiram macacos, no duelo pela Libertadores.
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