Histórico! Galo luta, avança nos pênaltis e vai à final da Libertadores

Atlético-MG x Newell´s Old Boys - Victor (Foto: Ramon Bitencourt/ LANCE!Press)
Atlético-MG x Newell´s Old Boys - Victor (Foto: Ramon Bitencourt/ LANCE!Press)

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Uma mistura de confiança, fé e esperança cercou o Independência nesta noite de quarta-feira. Precisando vencer por três gols de diferença, o Atlético-MG não tomou conhecimento do Newell's Old Boys e partiu para cima dos time argentino. Um gol de Bernard logo no início do jogo deixou o Galo mais à vontade para trabalhar a bola e buscar ampliar a vantagem. No segundo tempo, mesmo apagado, o Atlético achou o segundo gol com Guilherme, aos 50 minutos de jogo. Nas cobranças de pênaltis, Victor provou que continua santo e colocou o Galo na final inédita da Liberta!


GALERIA DE FOTOS:
> As imagens da classificação do Galo para final da Libertadores

E MAIS:
> Visão da festa: Galo de Cuca, Kalil e R10 leva o Horto à loucura
> Para Cuca, queda de energia no Horto acendeu time do Galo
> Cuca lembra de Gabiru e volta a elogiar Guilherme, herói Galo

Na próxima quarta-feira, o Galo terá pela frente o Olimpia, do Paraguai, às 21h50, na decisão da Copa Libertadores. O atacante, Bernard, que recebeu cartão amarelo, não faz o primeiro jogo da final, no Defensores del Chaco. A partida de volta está marcada para o Mineirão no dia 24. É, foi a despedida do Horto na campanha histórica.

COM GOL RELÂMPAGO, GALO DOMINA PRIMEIRO TEMPO

A bola rolou e o Galo ainda nem tinha encaixado o primeiro ataque, quando pressionou a saída de bola argentina e Tardelli começou uma nova jogada. Do camisa 9, a bola chegou a Ronaldinho. Em um lançamento primoroso, R10 encontrou Bernard que, de perna esquerda, tocou na saída e por baixo do goleiro Guzmán. O Galo abria o marcador e o Independência explodia de esperança.

A pressão continuou e o Newell's não passava do meio campo. Era a blitz atleticana. Ora com Jô, ora com Marcos Rocha, o time da casa seguia em busca do segundo gol. O gol no princípio da partida assustou os argentinos. Consciente em campo, o Galo dominou as ações. Substituto de Donizete, Josué conseguia fazer boa transição da defesa com o ataque. Mais atrás, Gilberto Silva e Leo Silva seguiam firme nas bolas aéreas.

Visivelmente mancando, o experiente zagueiro Heinze teve que deixar o campo de jogo aos 25 minutos do primeiro tempo. Com o regulamento debaixo do braço, a equipe argentina procurou esfriar a partida, explorando suas jogadas pelas laterais apenas quando necessário. Quando o relógio estava próximo de marcar sua primeira meia hora de jogo, o Newell's desceu com perigo real pela primeira vez. O chute de Maxi Rodríguez, no entanto, parou na defesa de Victor.


Em situação oposta ao camisa 1 do Galo, Guzmán teve bem mais trabalho na outra trave. No chute de Bernard, o arqueiro fez milagre e evitou o gol do garoto atleticano com apenas uma mão. Os alvinegros continuavam bem superior, com mais velocidade, liberdade para trabalhar a bola e imprimindo maiores perigos de gol. Chamando responsabilidade e buscando jogo, Tardelli foi um dos que mais se destacaram.

Antes do intervalo, o jogo ainda ficou parado por inúmeras vezes. Teve incidentes. A principal delas foi o atendimento ao goleiro Guzmán, que levou um corte no supercílio direito e interrompeu o andamento do duelo por oito minutos. Os nove minutos de acréscimos ainda serviram para o goleiro argentino fazer outro milagre, desta vez, impedindo o gol de Josué.

REFLETORES 'AJUDAM' E GALO LEVA DECISÃO PARA OS PÊNALTIS

A etapa final continuou da mesma forma que no primeiro tempo, com o Atlético possuindo a posse de bola, mas pecando no último passe. Descansado e com o jogo mais frio, o Newell's teve mais qualidade na marcação alvinegra, o que contribuiu para que os visitantes descessem com perigo ao gol de Victor. Por 25 minutos, o Atlético não chegou conseguiu chegar com a mesma eficiência que na etapa anterior. O tempo passou e a equipe alvinegra seguia sem colocar fogo na partida.

Batia o desespero. A torcida pouco gritava e o Atlético pouco fazia. O Newell's não atacava, mas se defendia bem, parava o jogo, gastava tempo. Luan foi para o jogo. O time necessitava colocar a bola no chão. As ligações diretas não estavam surtindo efeito. E o jogo parou. Desta vez não por catimba argentina, mas devido aos refletores do Independência, que se apagaram. Ao menos, 30 deles. O árbitro Roberto Silvera parou o jogo, que só foi recomeçado dez minutos mais tarde.

Cuca tratou de chamar seus jogadores imediatamente após o ocorrido. "O time precisa subir!", dizia ele, enquanto a torcida soltava o grito de "Eu acredito!". Alecsandro e Guilherme entraram nas vagas de Tardelli e Bernard, respectivamente. Novamente com a força da Massa, o Atlético foi para o abafa. Luan serviu Guilherme na entrada da área, mas o meia finalizou à esquerda de Guzmán. Bastava uma chance para o jogador perceber que não poderia perder outra. E não perdeu. Aos 50 minutos, o meia chutou de fora da área e marcou o segundo do Galo! O suficiente para levar a disputa para os pênaltis.

SANTO DE CASA FAZ MILAGRE

O Atlético iniciou as cobranças com Alecsandro e Guilherme. Jô chutou para fora, assim como Casco. Richarlyson isolou, assim como Cruzado. Na última cobrança, Ronaldinho guardou e Victor defendeu a cobrança de Maxi Rodriguez. Galo na final!

FICHA TÉCNICA:
ATLÉTICO-MG 2 (3) X (2) 0 NEWELL'S OLD BOYS

Local: Independência, Belo Horizonte (MG)
Data/Hora: 10/07/2013 - 21h50h (de Brasília)
Árbitro: Roberto Silvera (URU)
Auxiliares: Miguel A. Nievas e Carlos Pastorino (URU)
Cartões amarelos: Pierre, Bernard (CAM), Cáceres, Casco e Tonso (NEW)
Cartões vermelhos: nenhum

GOLS: Bernard, 3'1ºT (1-0), Guilherme, 50'2ºT (2-0)

ATLÉTICO-MG: Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gilberto Silva e Richarlyson; Pierre (Luan, 31'2ºT) e Leandro Donizete; Diego Tardelli (Alecsandro, 46'2ºT), Ronaldinho e Bernard (Guilherme, 46'2ºT); Jô - Técnico: Cuca

NEWELL'S OLD BOYS: Guzmán, Cáceres (Orzán, 54'2ºT), Vergini, Heinze (López, 25'1ºT) e Casco; Mateo, Bernardi e Cruzado; Figueroa (Tonso, 27'2ºT), Maxi Rodríguez e Scocco - Técnico: Gerardo Martino.

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Uma mistura de confiança, fé e esperança cercou o Independência nesta noite de quarta-feira. Precisando vencer por três gols de diferença, o Atlético-MG não tomou conhecimento do Newell's Old Boys e partiu para cima dos time argentino. Um gol de Bernard logo no início do jogo deixou o Galo mais à vontade para trabalhar a bola e buscar ampliar a vantagem. No segundo tempo, mesmo apagado, o Atlético achou o segundo gol com Guilherme, aos 50 minutos de jogo. Nas cobranças de pênaltis, Victor provou que continua santo e colocou o Galo na final inédita da Liberta!


GALERIA DE FOTOS:
> As imagens da classificação do Galo para final da Libertadores

E MAIS:
> Visão da festa: Galo de Cuca, Kalil e R10 leva o Horto à loucura
> Para Cuca, queda de energia no Horto acendeu time do Galo
> Cuca lembra de Gabiru e volta a elogiar Guilherme, herói Galo

Na próxima quarta-feira, o Galo terá pela frente o Olimpia, do Paraguai, às 21h50, na decisão da Copa Libertadores. O atacante, Bernard, que recebeu cartão amarelo, não faz o primeiro jogo da final, no Defensores del Chaco. A partida de volta está marcada para o Mineirão no dia 24. É, foi a despedida do Horto na campanha histórica.

COM GOL RELÂMPAGO, GALO DOMINA PRIMEIRO TEMPO

A bola rolou e o Galo ainda nem tinha encaixado o primeiro ataque, quando pressionou a saída de bola argentina e Tardelli começou uma nova jogada. Do camisa 9, a bola chegou a Ronaldinho. Em um lançamento primoroso, R10 encontrou Bernard que, de perna esquerda, tocou na saída e por baixo do goleiro Guzmán. O Galo abria o marcador e o Independência explodia de esperança.

A pressão continuou e o Newell's não passava do meio campo. Era a blitz atleticana. Ora com Jô, ora com Marcos Rocha, o time da casa seguia em busca do segundo gol. O gol no princípio da partida assustou os argentinos. Consciente em campo, o Galo dominou as ações. Substituto de Donizete, Josué conseguia fazer boa transição da defesa com o ataque. Mais atrás, Gilberto Silva e Leo Silva seguiam firme nas bolas aéreas.

Visivelmente mancando, o experiente zagueiro Heinze teve que deixar o campo de jogo aos 25 minutos do primeiro tempo. Com o regulamento debaixo do braço, a equipe argentina procurou esfriar a partida, explorando suas jogadas pelas laterais apenas quando necessário. Quando o relógio estava próximo de marcar sua primeira meia hora de jogo, o Newell's desceu com perigo real pela primeira vez. O chute de Maxi Rodríguez, no entanto, parou na defesa de Victor.


Em situação oposta ao camisa 1 do Galo, Guzmán teve bem mais trabalho na outra trave. No chute de Bernard, o arqueiro fez milagre e evitou o gol do garoto atleticano com apenas uma mão. Os alvinegros continuavam bem superior, com mais velocidade, liberdade para trabalhar a bola e imprimindo maiores perigos de gol. Chamando responsabilidade e buscando jogo, Tardelli foi um dos que mais se destacaram.

Antes do intervalo, o jogo ainda ficou parado por inúmeras vezes. Teve incidentes. A principal delas foi o atendimento ao goleiro Guzmán, que levou um corte no supercílio direito e interrompeu o andamento do duelo por oito minutos. Os nove minutos de acréscimos ainda serviram para o goleiro argentino fazer outro milagre, desta vez, impedindo o gol de Josué.

REFLETORES 'AJUDAM' E GALO LEVA DECISÃO PARA OS PÊNALTIS

A etapa final continuou da mesma forma que no primeiro tempo, com o Atlético possuindo a posse de bola, mas pecando no último passe. Descansado e com o jogo mais frio, o Newell's teve mais qualidade na marcação alvinegra, o que contribuiu para que os visitantes descessem com perigo ao gol de Victor. Por 25 minutos, o Atlético não chegou conseguiu chegar com a mesma eficiência que na etapa anterior. O tempo passou e a equipe alvinegra seguia sem colocar fogo na partida.

Batia o desespero. A torcida pouco gritava e o Atlético pouco fazia. O Newell's não atacava, mas se defendia bem, parava o jogo, gastava tempo. Luan foi para o jogo. O time necessitava colocar a bola no chão. As ligações diretas não estavam surtindo efeito. E o jogo parou. Desta vez não por catimba argentina, mas devido aos refletores do Independência, que se apagaram. Ao menos, 30 deles. O árbitro Roberto Silvera parou o jogo, que só foi recomeçado dez minutos mais tarde.

Cuca tratou de chamar seus jogadores imediatamente após o ocorrido. "O time precisa subir!", dizia ele, enquanto a torcida soltava o grito de "Eu acredito!". Alecsandro e Guilherme entraram nas vagas de Tardelli e Bernard, respectivamente. Novamente com a força da Massa, o Atlético foi para o abafa. Luan serviu Guilherme na entrada da área, mas o meia finalizou à esquerda de Guzmán. Bastava uma chance para o jogador perceber que não poderia perder outra. E não perdeu. Aos 50 minutos, o meia chutou de fora da área e marcou o segundo do Galo! O suficiente para levar a disputa para os pênaltis.

SANTO DE CASA FAZ MILAGRE

O Atlético iniciou as cobranças com Alecsandro e Guilherme. Jô chutou para fora, assim como Casco. Richarlyson isolou, assim como Cruzado. Na última cobrança, Ronaldinho guardou e Victor defendeu a cobrança de Maxi Rodriguez. Galo na final!

FICHA TÉCNICA:
ATLÉTICO-MG 2 (3) X (2) 0 NEWELL'S OLD BOYS

Local: Independência, Belo Horizonte (MG)
Data/Hora: 10/07/2013 - 21h50h (de Brasília)
Árbitro: Roberto Silvera (URU)
Auxiliares: Miguel A. Nievas e Carlos Pastorino (URU)
Cartões amarelos: Pierre, Bernard (CAM), Cáceres, Casco e Tonso (NEW)
Cartões vermelhos: nenhum

GOLS: Bernard, 3'1ºT (1-0), Guilherme, 50'2ºT (2-0)

ATLÉTICO-MG: Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gilberto Silva e Richarlyson; Pierre (Luan, 31'2ºT) e Leandro Donizete; Diego Tardelli (Alecsandro, 46'2ºT), Ronaldinho e Bernard (Guilherme, 46'2ºT); Jô - Técnico: Cuca

NEWELL'S OLD BOYS: Guzmán, Cáceres (Orzán, 54'2ºT), Vergini, Heinze (López, 25'1ºT) e Casco; Mateo, Bernardi e Cruzado; Figueroa (Tonso, 27'2ºT), Maxi Rodríguez e Scocco - Técnico: Gerardo Martino.

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