‘Hemodiálise precoce foi correta’, diz médico, sobre tratamento de Pelé

Inter vence o Atlético-MG e entra no G4 (Foto: Ricardo Rímoli/LANCE!Press)
Inter vence o Atlético-MG e entra no G4 (Foto: Ricardo Rímoli/LANCE!Press)

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O último boletim médico de Pelé, divulgado na manhã desta sexta-feira, indica que o Rei do Futebol, que está no hospital Albert Einstein desde terça-feira, teve uma melhora entre a noite de quinta e a manhã desta sexta. Entretanto, Edson Arantes do Nascimento segue na UTI. O LANCE!Net conversou com o Dr. Osvaldo Merege Vieira Neto, presidente da Sociedade de Nefrologia do Estado de São Paulo (Sonesp), que explicou o caso do Rei. De acordo com o profissional, a decisão precoce de se realizar a hemodiálise foi correta.

- Ele (Pelé) está fazendo hemodiálise, que serve para eliminar escórias do sangue, controlar o ácido base do organismo e também a retirada de líquido dele. Acertaram ao afazer a hemodiálise precocemente, pois o paciente evoluiu melhor. Se demorar muito, aumenta bastante a chance de morte. Melhorando o quadro infeccioso, o rim volta a funcionar normalmente - disse o médico.

O Dr. Osvaldo comentou também o fato de Pelé ter apenas um rim. Segundo ele, "não há problema. Mas, é claro, desde que o outro funcione bem".

CONFIRA A EXPLICAÇÃO DO MÉDICO:

"Ele (Pelé) teve um cálculo renal, que foi retirado. O cálculo é um corpo estranho e uma das complicações é a infecção urinária. Os médicos passaram antibiótico e parece que o efeito não foi o esperado. O quadro de infecção urinária (que atinge o rim), chama-se Pielonefrite. Os medicamentos iniciais não fizeram efeito e ele entrou num estado de Sepse, que se dá quando a bactéria cai na corrente sanguínea e há uma resposta inflamatória reagindo contra a infecção. Essa é a principal causa de insuficiência renal aguda. Foi o que aconteceu."

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