Goleiro uruguaio relembra caso Suárez e revela abalo emocional da Celeste


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A punição ao atacante Luis Suárez ainda não saiu da cabeça dos jogadores da seleção do Uruguai. Principal destaque da Celeste, o atacante teve um descontrole emocional e deu uma mordida no zagueiro Chiellini, da Itália, no último jogo da primeira fase da Copa do Mundo. Mesmo tendo passado despercebido pelo árbitro, o lance foi analisado pela Fifa, que puniu o atleta com nove jogos e quatro meses de suspensão, às vésperas das oitavas de final diante da Colômbia.

O goleiro Martín Silva, que defende o Vasco, e foi reserva de Fernando Muslera no Mundial, admitiu que o caso Suárez abalou psicologicamente os jogadores e, de certo modo, tirou o foco do time durante a concentração para as oitavas de final, em que foi derrotado por 2 a 0 e voltou para casa.

- (Abalou psicologicamente) Em todos os sentidos, sabendo que não podíamos contar com ele. É um jogador que necessitamos porque sabemos que pode mudar uma partida a qualquer momento e já havia mostrado contra a Inglaterra. Também depois durante a concentração para a partida contra a Colômbia, ficamos todos pensando o que aconteceria com o Luis, qual seria a punição, isso tira um pouco a concentração e obviamente foi uma situação atípica que não esperávamos no campeonato – declarou o jogador, que se reapresentou ao Vasco na última segunda-feira.

Mesmo com a eliminação, a experiência de uma Copa do Mundo é válida no currículo e o jogador promete extrair as lições aprendidas como inspiração no Cruz-Maltino.

- Foram muitas experiências, positivas e negativas e obviamente conseguimos trazer algo para voltar aqui com os companheiros de Vasco e poder compartilhar todas as coisas que vivi dentro do Mundial – completou o camisa 1 cruz-maltino.

A presença de Martín Silva na Copa do Mundo também foi explorada pelo departamento de marketing do Vasco. Aproveitando o carinho da torcida com o goleiro, o clube homenageou o jogador com o lançamento uma camisa especial, na cor celeste, com o nome e o número do atleta às costas. Desde 1998, quando Carlos Germano foi convocado para a Copa da França, o Gigante da Colina não tinha um representante em Mundiais.

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