No Goiás desde 2011, Enderson celebra momento: ‘Motivo de orgulho’

Gool do Eguren - Palmeiras x Ceará (Foto: Eduardo Efrain/ LANCE!Press)
Gool do Eguren - Palmeiras x Ceará (Foto: Eduardo Efrain/ LANCE!Press)

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O Goiás não é apenas Walter, de 29 gols na temporada, sendo 13 no Campeonato Brasileiro. Um dos trunfos do Esmeraldino, que visitará o Atlético-MG neste sábado, em jogo da 36ª rodada da competição, atende pelo nome de Enderson Moreira, que responde como técnico do Esmeraldino desde o dia 28 de setembro de 2011, data em que celebrou 40 anos de idade.

– Foi, sem dúvidas, o melhor presente que recebi. O Goiás é a grande oportunidade da minha carreira profissional. Foi aqui que tive as condições de desenvolver o meu trabalho – disse Enderson, em entrevista ao LANCE!Net.

Com o treinador, o Goiás escapou de uma possível queda para a Terceirona em 2011, foi bicampeão estadual (2012 e 2013), levou o título da Série B ano passado, chegou à semifinal da Copa do Brasil deste ano e faz campanha de destaque no Brasileiro. Terceiro colocado na competição, o Esmeraldino depende apenas para voltar à Libertadores – a primeira e única participação do time na competição foi em 2006.

– Sem dúvida nenhuma, fico extremamente feliz de saber que conseguimos concluir estas campanhas através de trabalho, montagem de um elenco competitivo. É motivo de orgulho – destacou o treinador.

Enderson só não está a mais tempo no comando de um clube da elite do futebol brasileiro que Tite e Cuca, sendo que o primeiro deixará o Timão com o término do Brasileiro. E esse longevidade é exaltada por Enderson.

– Acho que no Brasil, não vamos ter exemplos de longevidade como lá fora. Aqui o desgaste é enorme. É muito difícil treinador e direção manterem este pensamento de manutenção de trabalho. Chega um momento que os jogadores esperam uma coisa diferente – disse o técnico, antes de lembrar que o desgaste é sempre um adversário:

– Estes ciclos estão mais longos do que eram. Com qualquer resultado ruim já se demitia o treinador e hoje temos exemplos como Tite, Cuca e Ney Franco no Coritiba, por exemplo. Mas cria-se uma expectativa muito grande e o Corinthians é um exemplo. Ela (expectativa) não foi alcançada e encerrou o trabalho do Tite.


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