Geral do Grêmio emite nota, afirma que pode prestar contas e critica atual direção

Demetrious Johnson (FOTO: Divulgação/UFC)
Demetrious Johnson (FOTO: Divulgação/UFC)

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A polêmica da quinta-feira foi um repasse de mais de R$ 1 milhão da gestão passada do Grêmio, sob o comando de Paulo Odone, para a torcida Geral do Grêmio, revelado pelo jornal Zero Hora. E que o dinheiro era usado por integrantes da torcida para sustento próprio. As lideranças da torcida emitiram uma nota oficial se justificando, criticando a postura da atual direção do Grêmio, comandada por Fábio Koff, e afirmando que podem prestar contas do destino do dinheiro dado pelo clube.

Foram R$ 1,1 milhão cedidos para a torcida, em dinheiro vivo. A publicação revelou que o dinheiro era usado para sustento de alguns membros da torcida. No entanto, os torcedores garantem que podem provar o destino dado aos recursos, para locação de ônibus para viagens para acompanhar o time e manutenção de materias. Além disso, critica a postura da atual gestão, que cortou o apoio financeiro.

- A grande novidade com relação ao tema "apoio as organizadas" está na atual gestão, que baniu totalmente qualquer tipo de apoio ou auxílio.. - diz a nota.

CONFIRA A NOTA OFICIAL DA GERAL DO GRÊMIO

A Geral do Grêmio, vem por meio desta, manifestar-se a toda torcida do Grêmio após nova matéria de ZH, onde mais uma vez, o nome da torcida e do próprio clube foram denegridos, de forma completamente tendenciosa e desprovida de contrapontos justos.

Mesmo após o dito "escândalo" promovido pela imprensa, a torcida está convicta de que sua imagem não será abalada, porque quem não deve não teme.

Pois bem, todos sabem que a prática de apoiar/ajudar as torcidas do Grêmio vem de longa data, desde as décadas de 70 e 80, e ocorrem na maioria dos grandes clubes do Brasil. Se a razão de existir de um clube é sua torcida, é natural que o mesmo procure auxiliá-la, a fim de que seus torcedores possam segui-lo, apoiando-o e incentivando-o, onde ele estiver, bem como para transformar o estádio em uma verdadeira festa, fazendo da arquibancada uma aliada em todos os jogos.
Cada gestão do clube procura dar este apoio à sua maneira.
A grande novidade com relação ao tema "apoio as organizadas" está na atual gestão, que baniu totalmente qualquer tipo de apoio ou auxílio..

Além deste corte aos auxílios, (que ocorriam há décadas), ainda existe uma grande "força-tarefa" nos bastidores do clube a fim de acabar com a torcida. Alguns exemplos disto são bem fáceis de encontrar: passamos um ano inteiro sem material na arquibancada, e os motivos (leia-se "desculpas" )para tal eram cada vez mais esfarrapados. Em um ano em que tínhamos a promessa de grandes títulos, de casa cheia, de jogos emocionantes, acabamos nos contentando com uma arquibancada morta, enquanto um time de Caxias do Sul entrava em nossa "casa" com todos os materiais que revindicamos misteriosamente liberados.
Os "donos" do Grêmio estão incomodados com a nossa força. Porém o Grêmio não tem dono, o Grêmio é da torcida. E não de pessoas que buscam no Grêmio oportunidades para promoverem-se, profissional, pessoal ou politicamente, esquecendo-se e desvirtuando-se do verdadeiro sentimento que nutre, fortalece e mantém o clube: o amor e paixão de sua torcida. A Geral, não se esqueçam é formada por sua maioria em sócios do Grêmio, que contribuem financeiramente para o Clube e fomenta sempre a ampliação do quadro social.

Aliás, já que citamos o desastroso ano tricolor, cujo motivo está sendo explicado UNICAMENTE pela má transição Olímpico/Arena, e não pela má gestão do futebol, lembramos do vergonhoso (e por muito pouco que não trágico) episódio da queda da mureta no setor da Geral na Arena. Poderá a incrível equipe de investigações da ZH, buscar informações com o Grêmio ou com a OAS, que expliquem como o "estádio mais moderno da América do Sul" não possuía grades que suportassem o peso de uma avalanche, que o velho Olímpico aguentou por tantos e tantos anos? Que existiu um erro no projeto é fato. Porém, por que ao invés de reforçar a estrutura para deixá-la apta a suportar a tradicional comemoração, preferiu-se banir a avalanche, marca registrada da torcida, e vinheta de muitos programas esportivos do país? Assim, um dos poucos símbolos que ainda restavam de nossa torcida na arquibancada foi liquidado.

Na Zero Hora de hoje, "noticiou-se" que a torcida movimentou 85% de 1 milhão de reais, num período de 24 meses. Logo, temos R$850.000,00 que representam R$35.000 reais por mês. Valor este, que destinou-se ao aluguel de, em média, 4 ônibus para o deslocamento da torcida (dentro e fora do país) por mês, aquisição de ingressos para jogos fora de casa (somos sócios do Grêmio, e fora de casa precisamos comprar ingressos), manutenção de faixas, bandeiras, instrumentos e todo o aparato que fizeram da torcida uma referência no país, e produto de marketing exaustivamente explorado pelo Clube. Em tempo, a torcida PODE comprovar esses gastos. Mas será que teremos espaço na imprensa? E será que devemos fazê-lo, levando-se em conta que o próprio Ministério Publico declarou que não há nenhuma irregularidade na antiga política de auxílio para as torcidas do Grêmio? A Geral do Grêmio afirma que não será bode expiatório das diferenças políticas e institucionais dos senhores Paulo Odone e Fabio Koff e de pessoas ligadas a eles.

Como é de conhecimento de todos, o Grêmio, independente da gestão, usa e abusa da imagem da torcida, utilizando-a como decoração de lojas por todo Rio Grande, em materiais do clube, campanha de sócios, ilustração de filmes, entre outros. Para bom entendedor: a Geral dá lucro para o Grêmio (e isto é motivo de orgulho para nós) e não prejuízo. Buscamos insistentemente trazer novos sócios ao clube, a fim de fortalecê-lo( lembram 2005, quando encabeçamos a grande campanha de sócios do Grêmio?)

Agora, quando documentos internos do departamento financeiro do clube misteriosamente "vazam" para a mídia, abrindo precedentes para que, a cada nova gestão, exponham-se e divulguem-se documentos do Grêmio da maneira que for conveniente aos seus interesses políticos, é necessário que sejam revistos procedimentos do clube. Isto é um fato GRAVÍSSIMO.

E para os que só nos conhecem através da imprensa, saibam que o "monstro Geral" também realiza diversos projetos sociais, muitos em conjunto com o IGT, mas TODOS sem a menor divulgação por parte da imprensa.

Completando a série de absurdos, temos um rapaz que há poucos meses atrás era tachado de marginal , servindo de fonte para editores.
As diferenças que houveram com o Cristiano Brum foram exclusivamente por questões ideológicas sobre como deveria se comportar a torcida, e não por questões financeiras como foi veiculado.

A Geral está comprometida com a pacificação dos estádios, e aberta a todo dialogo com o poder público e direção do clube.

Vale destacar também que o Movimento Grêmio da Torcida, nascido na Geral, é independente a torcida, acolhendo muitas pessoas que não tem relacionamento na arquibancada. Mas graças ao movimento, a Geral hoje participa da vida ativa do clube, representando um grande números de sócios da instituição.

Para finalizar, as lideranças sempre tiveram e TEM a confiança de todos, é conhecida suas condições financeiras e de patrimônio, quem os conhece sabe a realidade de vida que levam.

Por mais que tentem...JAMAIS NO MATARÃO!

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