Flamengo deixa CT de lado e usa verba do Morro da Viúva para quitar salários


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O Ninho do Urubu provoca duas polêmicas no Flamengo. A primeira delas diz respeito à verba de R$ 9 milhões paga pela REX, na semana passada, relativa à transformação do Morro da Viúva em hotel. E a segunda, ao acordo firmado com a Receita Federal que dá como garantia o terreno do CT. As questões ferem compromissos firmados no Conselho Deliberativo e cláusulas estatutárias.

Parte do dinheiro recebido da empresa imobiliária e de hotelaria de Eike Batista foi usado pelo clube para pagamento do salário atrasado de funcionários e jogadores e também de direitos de imagem de alguns atletas do profissional, no mesmo dia em que foi recebido.

Fato que desrespeita o acordo de concessão do Morro da Viúva, firmado em abril de 2012. Na assinatura da ata que oficializou a aprovação no Conselho Deliberativo, foi estipulado que toda verba oriunda do negócio deveria ser destinada às obras no Ninho do Urubu.

Nesta semana, a cúpula de futebol ainda não havia informado aos Conselhos Fiscal e Deliberativo qual o destino dos R$ 9 milhões. O valor é exatamente o que falta para conclusão do módulo profissional.

Com relação ao recebimento da certidão negativa, o clube afiançou o terreno do CT à Receita Federal. Caso o Fla não honre as parcelas de R$ 7 milhões do acordo firmado com o órgão, o Ninho poderá ser levado a leilão para quitar o débito.

O quarto parágrafo do artigo 91 do Estatuto do clube, porém, impede que esta decisão seja tomada unicamente pela diretoria. “Para alienação de patrimônio ou celebração de contrato com garantia real, será observado o quórum de 250 membros, deliberando o conselho por voto secreto”, diz o texto.

Em abril, o Flamengo anunciou que foram pagos R$ 40 milhões relativos ao passivo tributário e que a dívida total do clube, segundo auditoria contratada, é de aproximadamente R$ 750 milhões.

Explicações sobre o Maracanã

O presidente do Conselho Deliberativo do Flamengo, Delair Dumbrosck, vai convocar uma assembleia extraordinária para que o presidente Eduardo Bandeira de Mello dê explicações mais detalhadas sobre o contrato do clube com a Maracanã S.A., pelo uso do estádio por seis meses.

Segundo Dumbrosck, por se tratar de um acordo em que não há cláusulas de penalidade, nem multas, ele não precisa passar pelo crivo do Conselho. A reunião acontecerá até o início da próxima semana.

O estatuto do clube determina que contratos acima de R$ 500 mil têm de ser aprovados em plenário. Por isso, alguns conselheiros independentes já estão se organizando para entrar com um pedido de votação do contrato no Conselho Deliberativo. Eles também vão pedir explicações sobre o fato de a diretoria ter dado o terreno do CT do Ninho do Urubu como garantia à Receita Federal no parcelamento da dívida tributária.

Verba para CT na quarta

Sem ainda saber o destino dos R$ 9 milhões recebidos da REX, o Ninho do Urubu conta com uma verba de R$ 5 milhões liberada pela Prefeitura do Rio de Janeiro, na sexta-feira. A expectativa é a de que o dinheiro esteja nos cofres do Flamengo até esta quarta-feira.

A verba, porém, ainda não será suficiente para terminar o módulo profissional, que deveria ter sido entregue em fevereiro de 2012, segundo previsão do projeto retomado em abril de 2011. As obras estão paradas desde o fim do ano passado por falta de dinheiro.

Somente depois que o espaço para o grupo principal estiver concluído é que a parte destinada à base será erguida. Inicialmente, o CT custaria, no total, R$ 25 milhões.

O Ninho do Urubu provoca duas polêmicas no Flamengo. A primeira delas diz respeito à verba de R$ 9 milhões paga pela REX, na semana passada, relativa à transformação do Morro da Viúva em hotel. E a segunda, ao acordo firmado com a Receita Federal que dá como garantia o terreno do CT. As questões ferem compromissos firmados no Conselho Deliberativo e cláusulas estatutárias.

Parte do dinheiro recebido da empresa imobiliária e de hotelaria de Eike Batista foi usado pelo clube para pagamento do salário atrasado de funcionários e jogadores e também de direitos de imagem de alguns atletas do profissional, no mesmo dia em que foi recebido.

Fato que desrespeita o acordo de concessão do Morro da Viúva, firmado em abril de 2012. Na assinatura da ata que oficializou a aprovação no Conselho Deliberativo, foi estipulado que toda verba oriunda do negócio deveria ser destinada às obras no Ninho do Urubu.

Nesta semana, a cúpula de futebol ainda não havia informado aos Conselhos Fiscal e Deliberativo qual o destino dos R$ 9 milhões. O valor é exatamente o que falta para conclusão do módulo profissional.

Com relação ao recebimento da certidão negativa, o clube afiançou o terreno do CT à Receita Federal. Caso o Fla não honre as parcelas de R$ 7 milhões do acordo firmado com o órgão, o Ninho poderá ser levado a leilão para quitar o débito.

O quarto parágrafo do artigo 91 do Estatuto do clube, porém, impede que esta decisão seja tomada unicamente pela diretoria. “Para alienação de patrimônio ou celebração de contrato com garantia real, será observado o quórum de 250 membros, deliberando o conselho por voto secreto”, diz o texto.

Em abril, o Flamengo anunciou que foram pagos R$ 40 milhões relativos ao passivo tributário e que a dívida total do clube, segundo auditoria contratada, é de aproximadamente R$ 750 milhões.

Explicações sobre o Maracanã

O presidente do Conselho Deliberativo do Flamengo, Delair Dumbrosck, vai convocar uma assembleia extraordinária para que o presidente Eduardo Bandeira de Mello dê explicações mais detalhadas sobre o contrato do clube com a Maracanã S.A., pelo uso do estádio por seis meses.

Segundo Dumbrosck, por se tratar de um acordo em que não há cláusulas de penalidade, nem multas, ele não precisa passar pelo crivo do Conselho. A reunião acontecerá até o início da próxima semana.

O estatuto do clube determina que contratos acima de R$ 500 mil têm de ser aprovados em plenário. Por isso, alguns conselheiros independentes já estão se organizando para entrar com um pedido de votação do contrato no Conselho Deliberativo. Eles também vão pedir explicações sobre o fato de a diretoria ter dado o terreno do CT do Ninho do Urubu como garantia à Receita Federal no parcelamento da dívida tributária.

Verba para CT na quarta

Sem ainda saber o destino dos R$ 9 milhões recebidos da REX, o Ninho do Urubu conta com uma verba de R$ 5 milhões liberada pela Prefeitura do Rio de Janeiro, na sexta-feira. A expectativa é a de que o dinheiro esteja nos cofres do Flamengo até esta quarta-feira.

A verba, porém, ainda não será suficiente para terminar o módulo profissional, que deveria ter sido entregue em fevereiro de 2012, segundo previsão do projeto retomado em abril de 2011. As obras estão paradas desde o fim do ano passado por falta de dinheiro.

Somente depois que o espaço para o grupo principal estiver concluído é que a parte destinada à base será erguida. Inicialmente, o CT custaria, no total, R$ 25 milhões.

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