Financiamento do BNDES para Arena da Baixada é bloqueado pelo Tribunal de Contas


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O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) decidiu, nesta terça-feira, bloquear temporariamente os recursos financeiros do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para as obras da Arena da Baixada. O Atlético-PR estava prestes a receber a terceira parcela financeira, no valor de R$ 26,2 milhões. Segundo Denise Gomel, técnica do órgão estadual, não há um orçamento preciso para as melhorias do estádio para a Copa do Mundo de 2014.

- Se não há um orçamento definido claramente, não há possibilidade de saber um percentual executado com precisão. Se não consegue saber qual percentual com precisão, fica difícil saber o quanto ainda falta. Não há como definir se as obras acabarão em dezembro deste ano - declarou.

Há três orçamentos em contratos diferentes. No contrato sintético, menos detalhado, o valor é de R$ 184 milhões. Entretanto, um valor detalhado aumenta os custos para R$ 195 milhões. Por úitimo, no acordo do Portal Transparência Copa, o BNDES repassaria R$ 219 milhões.

- (Agência) de Fomento do Paraná, Governo do Estado, BNDES e Atlético-PR precisam ter o mesmo preço - disse Denise.

Outra irregularidade é a falta de especificação de um grupo de fiscalização de obras do Governo do Paraná e da Prefeitura de Curitiba. Além disto, há fragilidades de garantia de um empréstimo de R$ 15 milhões que o Furacão fez em abril de 2012 - e que um mês depois, chegou a R$ 30 milhões. 

O valor CT do Caju também é motivo de dúvidas para o TCE. O Atlético-PR colocou como garantia no valor de R$ 57.504.389,00, mas seu valor em cartório de imóvel é de R$ 44.234.000,00.

O coordenador do Tribunal de Conta do Estado, Luiz Eduardo atraso nas obras de mobilidade urbana, que, a três meses de sua entrega, tiveram apenas 22,2% de execução, também preocupam o Tribunal de Contas do Estado.

- Os riscos são um desenquadramento das operações e o risco dessas obras perderem as linhas especiais de financiamento por se tratarem de obras para a Copa. Com isso, o município e o estado podem arcar com os custos.

 

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) decidiu, nesta terça-feira, bloquear temporariamente os recursos financeiros do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para as obras da Arena da Baixada. O Atlético-PR estava prestes a receber a terceira parcela financeira, no valor de R$ 26,2 milhões. Segundo Denise Gomel, técnica do órgão estadual, não há um orçamento preciso para as melhorias do estádio para a Copa do Mundo de 2014.

- Se não há um orçamento definido claramente, não há possibilidade de saber um percentual executado com precisão. Se não consegue saber qual percentual com precisão, fica difícil saber o quanto ainda falta. Não há como definir se as obras acabarão em dezembro deste ano - declarou.

Há três orçamentos em contratos diferentes. No contrato sintético, menos detalhado, o valor é de R$ 184 milhões. Entretanto, um valor detalhado aumenta os custos para R$ 195 milhões. Por úitimo, no acordo do Portal Transparência Copa, o BNDES repassaria R$ 219 milhões.

- (Agência) de Fomento do Paraná, Governo do Estado, BNDES e Atlético-PR precisam ter o mesmo preço - disse Denise.

Outra irregularidade é a falta de especificação de um grupo de fiscalização de obras do Governo do Paraná e da Prefeitura de Curitiba. Além disto, há fragilidades de garantia de um empréstimo de R$ 15 milhões que o Furacão fez em abril de 2012 - e que um mês depois, chegou a R$ 30 milhões. 

O valor CT do Caju também é motivo de dúvidas para o TCE. O Atlético-PR colocou como garantia no valor de R$ 57.504.389,00, mas seu valor em cartório de imóvel é de R$ 44.234.000,00.

O coordenador do Tribunal de Conta do Estado, Luiz Eduardo atraso nas obras de mobilidade urbana, que, a três meses de sua entrega, tiveram apenas 22,2% de execução, também preocupam o Tribunal de Contas do Estado.

- Os riscos são um desenquadramento das operações e o risco dessas obras perderem as linhas especiais de financiamento por se tratarem de obras para a Copa. Com isso, o município e o estado podem arcar com os custos.

 

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