Final da Copa terá ‘maior operação de segurança do país’. Veja o planejamento


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"Temos a maior operação de segurança que a cidade ou o pais tenha visto". Foi com essas palavras que o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, abriu a entrevista coletiva que detalhou o planejamento visando à final da Copa do Mundo, domingo, entre Alemanha e Argentina. O efetivo usado na cidade, que envolve todas as esferas de governo, vai variar entre 25 mil e 30 mil profissionais de segurança.

- É uma responsabilidade imensa de todos nós. Até agora, nenhum crime grave ou perda da vida está relacionado à Copa. O Rio deixa o primeiro legado, que é a integração de governos federal, estadual e municipal - completou Beltrame.

O efetivo detalhado contará com 9,3 mil agentes do Ministério da Defesa (Marinha, Exército e Aeronáutica), mil homens da Polícia Federal, 800 da Polícia Rodoviária Federal, 800 da Força Nacional de Segugança, 505 da Polícia Civil, 600 agentes da CET Rio, 1.750 do Corpo de Bombeiros, 1.032 guardas municipais. A Polícia Militar terá um número variado de agentes. A princípio, serão 10 mil envolvidos. Mas esse efetivo vai subir para 14.984 à medida em que o jogo se aproximar.

O trabalho começa no sábado e terá a mesma tolerância zero, por exemplo, em relação ao acesso ao Maracanã.

- A preocupação é o número de pessoas com ingressos falsos, credenciais falsas, ingressos de outros jogos, que começam a gravitar no entorno do Maracanã, buscando um certo tipo de vulnerabilidade. Vamos puxar cada vez mais o controle para o mais distante do estádio - afirmou o secretário, ressaltando que não é só o estádio que gera atenção:

- Temos outras preocupações em outros lugares. Teremos atuação em Búzios, Ilha do Fundão, Sambódromo e policiamento especial para a Lapa.

A presença de lideranças dos países também é algo que desperta atenção. São esperados entre 15 e 18 chefes de estado. A Polícia Federal já está ciente do trabalho a ser feito.

- Esse protocolo internacional de segurança já é pré-estabelecido. Mais uma vez, é um trabalho integrado. Existe uma programação. As instituições envolvidas já estão trabalhando - disse o secretário para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Rodrigues.

Dentro do estádio, também haverá mais atenção, até porque, como é final, é possível haver invasão do gramado do estádio.

- O aumento de efetivo é natural. Vamos trabalhar 1,600 homens dentro do perímetro de segurança. A final carece de procedimento específico para garantir a segurança de todo o estádio, inclusive o gramado, para que não seja invadido - avisou o gerente de segurança do COL, Hilário de Medeiros.

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