Festa da Fifa tem homenagens a mitos, Fernanda Lima ‘comportada’ e ausência de Dilma

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A Fifa realizou, nesta terça-feira, em São Paulo, a primeira parte da 64ª edição de seu Congresso anual. Diferentemente do que deve acontecer no segundo dia, onde diversos assuntos sérios estarão na pauta, a prévia foi marcada por festa, homenagens, enaltação à Copa do Mundo e à cultura brasileira. Detalhe: a presidenta Dilma Rousseff não compareceu.

Dilma foi representada pelo Ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Controverso durante a campanha para a Copa, com declarações que renderam polêmica, Aldo limitou-se a ler um discurso em nome da presidenta. O texto atentou para o fato de o Brasil ter participado de todas as 19 Copas organizadas até agora e que as autoridades nacionais trabalharam com a mesma vontade que o país tem de vencer o Mundial.

A cerimônia foi comandada pela apresentadora Fernanda Lima, xodó da Fifa. Ela já havia se destacado no sorteio da Copa do Mundo, ano passado, quando exibiu um generoso decote. Desta vez, porém, a musa brasileira trajou-se mais discretamente, para alívio dos iranianos - o sorteio da Copa foi censurado no Irã por conta dos atributos de Fernanda.

Com muita simpatia e entrosamento, ao ponto de convidar o presidente da Fifa, Joseph Blatter, para dançar forró, Fernanda poucas vezes dividiu as atenções do público masculino, como quando chamou ao palco a cantora brasileira Maria Rita. A filha de Elis Regina foi apenas uma das atrações tipicas do país. Ela cantou alguns de seus grandes sucessos, no bom e velho samba. Em outra parte, mulatas passistas e outras dançarinas também fizeram a alegria da plateia.

A Fifa aproveitou o evento para prestar algumas homenagens. Receberam medalhas de honra ao mérito um personagem de cada uma das seis Associações ligadas à Fifa, de cada continente. O ex-meia Valderrama, figura mitológica da Colômbia, foi um dos homenageados, mas não compareceu para receber o prêmio.

Outro homenageado foi o francês Just Fontaine, maior artilheiro de uma única edição de Copa do Mundo, com 13 gols marcados em seis jogos na edição de 1958, na Suécia. Ele recebeu uma chuteira de platina acompanhado do compatriota Michel Plattini e do ex-atacante Ronaldo Fenômeno, maior goleador das Copas, com 15 gols. O alemão Klose, com 14, poderá superá-lo agora no Brasil.

Depois da apresentação do Congresso, os convidados da Fifa foram convidados para um jantar de gala. O presidente Joseph Blatter, aliás, frisou algumas vezes durante seu discurso que a ocasião era de celebração, desfrute da cultura brasileira. O dirigente deixou em segundo plano as decisões do Congresso, que serão debatidas nesta quarta.

Na pauta, a regulamentação dos agentes Fifa, a participação em direitos econômicos, a discriminação e o rascismo no futebol, entre outros. A que mais poderia atingir o presidente, o limite de 72 anos para ocupar o cargo, deve ser postergada. Blatter tem 78 anos e se a medida fosse aprovada, não poderia concorrer à releição, como fará no ano que vem - Plattini é o nome mais forte para desafiá-lo.

As próximas edições do Congresso da Fifa serão em Zurique, Suiça, no ano que vem, e México, em 2016.

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