Felipe Lima quebra ‘maldição’ do nado peito após sofrer com supermaiôs

Despedida de Abel Braga (Foto: Bruno de Lima/LANCE!Press)
Despedida de Abel Braga (Foto: Bruno de Lima/LANCE!Press)

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O Brasil consagrou na última segunda-feira o seu primeiro medalhista em Mundiais no nado peito em provas olímpicas. Se Felipe França brilhou em Roma-2009 e Xangai-2011 com medalhas nos 50m peito, coube a Felipe Lima colocar o país na elite do nado, mas agora nos 100m peito, que faz parte do programa dos Jogos Olímpicos.

– Eu tinha a missão de chegar aqui e fazer os meus melhores tempos. E consegui. Fui atrás do resultado, e a consequência é esta medalha de bronze – comemorou Felipe.

A "virada" de Felipe Lima ocorreu há três anos, em 2010, quando mudou-se para os Estados Unidos. Segundo o próprio, desde então, ele passou a treinar só para os 100m. E foi no país americano que conseguiu superar um dos períodos mais difíceis de sua carreira: o dos supermaiôs.

Muitos nadadores se beneficiaram dos trajes tecnológicos, que aumentavam a flutuabilidade na água. O efeito para Felipe Lima, no entanto, foi o contrário, e ele não conseguiu baixar seus tempos nesta era (veja mais abaixo).

A ida para país norte-americano deu-se justamente quando do banimento dos trajes, em janeiro de 2010. De lá para cá, o brasileiro foi o nadador que mais vezes nadou abaixo de 1m01: 23 vezes. E, em Barcelona, conseguiu pela primeira vez nadar abaixo da barreira de 1 minuto.

- É importante dizer que quando o Felipe Lima chegou aos Estados Unidos, em 2010, a sua especialidade era os 50m peito. Desde então, nós nunca treinamos, nunca conversamos para os 50m peito. O trabalho foi muito bem feito, e o trabalho é olímpico. Nossa preocupação é para que este trabalho seja até 2016 - disse ao L!Net um dos seus técnicos nos Estados Unidos, Alexandre Pussieldi.

Confira abaixo a evolução dos melhores tempos de Felipe Lima nos 100m peito

2006 - 1m01s52
2007 - 1m02s04
2008 - 1m01s21
2009 - 1m01s34
2010 - 1m00s88 - ano em que os trajes tecnológicos foram banidos
2011 - 1m00s46
2012 - 1m00s08
2013 - 59s65 - tempo que lhe garantiu o bronze em Barcelona

O Brasil consagrou na última segunda-feira o seu primeiro medalhista em Mundiais no nado peito em provas olímpicas. Se Felipe França brilhou em Roma-2009 e Xangai-2011 com medalhas nos 50m peito, coube a Felipe Lima colocar o país na elite do nado, mas agora nos 100m peito, que faz parte do programa dos Jogos Olímpicos.

– Eu tinha a missão de chegar aqui e fazer os meus melhores tempos. E consegui. Fui atrás do resultado, e a consequência é esta medalha de bronze – comemorou Felipe.

A "virada" de Felipe Lima ocorreu há três anos, em 2010, quando mudou-se para os Estados Unidos. Segundo o próprio, desde então, ele passou a treinar só para os 100m. E foi no país americano que conseguiu superar um dos períodos mais difíceis de sua carreira: o dos supermaiôs.

Muitos nadadores se beneficiaram dos trajes tecnológicos, que aumentavam a flutuabilidade na água. O efeito para Felipe Lima, no entanto, foi o contrário, e ele não conseguiu baixar seus tempos nesta era (veja mais abaixo).

A ida para país norte-americano deu-se justamente quando do banimento dos trajes, em janeiro de 2010. De lá para cá, o brasileiro foi o nadador que mais vezes nadou abaixo de 1m01: 23 vezes. E, em Barcelona, conseguiu pela primeira vez nadar abaixo da barreira de 1 minuto.

- É importante dizer que quando o Felipe Lima chegou aos Estados Unidos, em 2010, a sua especialidade era os 50m peito. Desde então, nós nunca treinamos, nunca conversamos para os 50m peito. O trabalho foi muito bem feito, e o trabalho é olímpico. Nossa preocupação é para que este trabalho seja até 2016 - disse ao L!Net um dos seus técnicos nos Estados Unidos, Alexandre Pussieldi.

Confira abaixo a evolução dos melhores tempos de Felipe Lima nos 100m peito

2006 - 1m01s52
2007 - 1m02s04
2008 - 1m01s21
2009 - 1m01s34
2010 - 1m00s88 - ano em que os trajes tecnológicos foram banidos
2011 - 1m00s46
2012 - 1m00s08
2013 - 59s65 - tempo que lhe garantiu o bronze em Barcelona

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