Felipão e Parreira exaltam trabalho com a Seleção, mesmo após surra de 7 a 1

Jorge López - jornalista do Olé (Foto: Reprodução)
Jorge López - jornalista do Olé (Foto: Reprodução)

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Depois da goleada por 7 a 1 diante da Alemanha, sete membros da comissão técnica da Seleção Brasileira apareceram na sala de coletivas da Granja Comary para dar explicações sobre o papelão da equipe na semifinal da Copa do Mundo. E mesmo com o vexame, os comandantes do Brasil preferiram exaltar o próprio trabalho feito à frente da equipe.

Scolari teve a companha do coordenador técnico, Carlos Alberto Parreira, do preparador de goleiros, Carlos Pracidelli, do preparador físico, Paulo Paixão, do chefe da delegação, Vilson Ribeiro de Andrade, do auxiliar técnico, Flavio Murtosa, e do médico, José Luiz Runco.

Para o técnico Felipão, não houve salto alto por parte de jogadores e comissão técnica ao dizerem desde muito antes da Copa que o Brasil era favorito para o título.

- Nós trabalhamos com otimismo. Temos dados que depois da Copa das Confederações, tivemos nove jogos e uma derrota. Tínhamos sistema de jogo, estávamos tranquilos. Tínhamos que desenvolver a confiança, e assim foi. O resultado normal seria uma vitória nossa ou da Alemanha. E naturalmente pelo resultado ser do número elevado, ficará na história. Mas não se esqueçam que depois de 2002, é a primeira semifinal. Tivemos uma derrota ruim e sabemos disso, e tivemos seis minutos de uma pane geral. Mas isso não é o que imaginávamos. Agora vamos trabalhar para o jogo de sábado, que também passa a ser importante, para um novo sonho de ser terceiro lugar - afirmou o treinador da Seleção.

Parreira foi ainda mais incisivo, afinal, foi ele quem falou no começo da preparação em Teresópolis que "a seleção hexacamepeã" tinha chegado.

- A visão é a mesma. Otimista, de quem tem a cultura da história pentacampeã. Não vi nenhum dirigente, comandante, dizendo que iria para guerra e perdê-la. Era para ser otimista, acreditar no trabalho e na qualidade. O trabalho foi muito bem conduzido ao longo de um ano e meio. A Alemanha é tricampeã, estão há seis anos trabalhando, sabíamos que seria difícil. Foi doloroso. Não houve reversão de expectativa. A nossa expectativa era de que iríamos preparar e reescrever a história. Não foi possível, todos queríamos ser campeões do mundo, agora é vida que segue - completou Parreira.

Felipão ainda explicou o motivo de todos os membros da comissão terem aparecido para dar satisfações aos jornalistas.

- Foi uma solicitação geral. Somos uma equipe, que ganha e perde junto. Queríamos estar juntos no momento bom e ruim - disse o treinador.

O Brasil vai disputar o terceiro lugar da Copa no sábado, contra quem for derrotado no duelo entre Holanda e Argentina, nesta quarta-feira, em São Paulo.

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