Felipão entrega o cargo, mas lembra que, graças a ele, Seleção voltou à semifinal

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Se despedir da Copa do Mundo com mais uma goleada sofrida, acumulando 10 a 1 em dois jogos, deve ser determinante para a saída de Felipão da Seleção.

Apesar de o presidente da CBF, José Maria Marin, ter dito que “não abandona ninguém na estrada”, e o seu sucessor eleito (assume em abril de 2015), Marco Polo Del Nero, afirmar que, por ele, Felipão continua, o técnico deve sair.

Abatido, Scolari disse apenas que vai cumprir o combinado.

– Quem tem de decidir é o presidente. Como tínhamos combinado, com o encerramento da Copa, ganhando ou perdendo, entrego o cargo. Vou terminar meu relatório com o que deu certo e errado para ele ter a capacidade de fazer a sua análise – afirmou Felipão.

O técnico também não respondeu se se considera o mais indicado para começar uma renovação na Seleção. E ficou irritado quando questionado se ficará mais marcado pelo penta, em 2002, ou pela eliminação na Copa com um 7 a 1.

– Eu disputei três Copas e cheguei entre os quatro primeiros em todas. Ganhei uma pelo Brasil e fui quarto com Portugal e Brasil. Não vou ficar lamentando a minha vida toda, isso é o futebol. Um minuto ou uma jogada pode pode mudar um resultado. O 7 a 1 foi o pior da história, mas tenho de ver o meu lado positivo. Em 2006 e 2010, não chegamos à semifinal. Agora, chegamos – respondeu, incomodado.

Cartolas que não têm influência sobre Marin pedem a cabeça do técnico. O presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim Peixoto, voltou a criticar Felipão.

– Quem deu instruções para o time foram Neymar e Hulk. Ninguém mais ouve o Felipão, é uma vergonha – afirmou, em referência a uma foto que circula na internet, na qual os dois atacantes falam ao ouvido de Thiago Silva.

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