Feijão vinga Bellucci, obtém maior vitória da carreira e vai às 4ªs do Brasil Open


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João Olavo Souza, o Feijão (Taesa/Asics/Wilson), número 110 do mundo, alcançou, na madrugada desta sexta-feira,, sua maior vitória da carreira em uma bela virada sobre o algoz de Thomaz Bellucci, o eslovaco Martin Klizan, 38º e oitavo favorito.


O tenista que treina na Acioly Tennis Team superou o rival canhoto que havia salvo dois match-points superando Bellucci na terça por 2 sets a 1 com parciais de 3/6 6/3 6/2 após 2h06min em duelo que contou muito com o apoio da torcida no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

 

O tenista natural de Mogi das Cruzes e radicado no Rio de Janeiro desde 2005 obtém sua maior vitória superando o triunfo sobre o espanhol Tommy Robredo, então 44 do mundo em Bucareste, na Romênia, em 2011. Ele atinge pela primeira vez as quartas do ATP 250 jogado no país, segundo maior torneio do Brasil.

 

Seu rival nesta sexta, às 17h, será o argentino quarto pré-classificado, Leonardo Mayer, 30º do mundo, que superou na segunda rodada o espanhol Albert Ramos por 6/4 3/6 6/1. Pode ser uma prévia da Copa Davis em Tecnópolis, na Argentina, já que o brasileiro é cotado para estar na equipe comandada por João Zwetsch e Mayer o melhor argentino do momento. 

 

São quatro jogos entre os dois, todos com vitória do hermano e todos os duelos terminando no terceiro set.

 

O jogo

 

Klizan começou o jogo bastante confiante dominando os pontos da base e rapidamente quebrou com dupla-falta e erros do brasileiro. Abriu 4/1 e foi conduzindo com pouquíssimos sustos nos games de saque até fechar por 6/3.

 

No intervalo Feijão deu uma parada, foi ao banheiro e voltou mais firme no serviço e nos games de devolução, colocando pressão no adversário com golpes pesados no fundo. Ele abriu 4/1, perdeu outros breaks e fechou com um ace, com autoridade por 6/3.

 

Na etapa final foi a vez de Martin ir ao vestiário. O brasileiro manteve o foco, não abaixou a intensidade e aproveitou um game ruim do europeu para quebrar e virar game de 15/30 para fazer 3/1. A partir daí, a torcida pequena de 1,5, 2 mil pessoas, mas era barulhenta, se entusiasmou ainda mais com as provocações de Klizan que fingia bater bola fora do brasileiro, pedia pros torcedores calarem a boca. Klizan entrou na pilha, perdeu a concentração e o pupilo de Ricardo Acioly não caiu, mantendo o ímpeto ofensivo para fechar por 6/2 com nova quebra e erro do canhoto.

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