Favoritismo dos alemães não incomoda jogadores da Argentina

Ivan Rakitic - Barcelona (Foto: Josep Lago/ AFP)
Ivan Rakitic - Barcelona (Foto: Josep Lago/ AFP)

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O massacre sobre o Brasil no Mineirão deu à Alemanha um favoritismo exacerbado na final da Copa do Mundo. Algo que, para os argentinos, que estarão do outro lado, não incomoda. Em entrevista na Cidade do Galo, dois representantes do atual elenco alviceleste falaram do assunto.

Sergio Aguero vê um lado positivo nesse excesso de confiança de torcedores estrangeiros e imprensa mundial no triunfo alemão no Maracanã.

- Desde que a Copa começou, a Alemanha era favorita junto com o Brasil. Seguem dizendo isso, mas vamos fazer o nosso jogo. Por um lado, nos serve que coloquem pressão neles. Mas nós não estamos aqui por casualidade. Fizemos um grande Mundial e final é final. Vamos fazer tudo para vencer - lembrou.

- Por um lado nos serve que a pressão seja toda deles. Mas nós não chegamos por acaso na final - completou.

O meio-campista Máxi Rodriguez garante ignorar os comentários a favor da Alemanha. Para ele, como se trata de uma decisão de Copa do Mundo, a responsabilidade das duas equipes é a mesma diante da expectativa criada pelos povos dos dois países.

- Neste momento, ser favorito ou não é o mesmo. É algo que se fala nas ruas. Os dois têm a responsabilidade de serem campeões. Temos a nossa oportunidade e vamos tentar aproveitar. Para conseguir grandes coisas, é preciso correr, se dedicar. Neste sentido, melhoramos muito como equipe e crescemos. Temos Leo (Messi) e todos nós nas costas - afirmou.

Rodriguez fez questão de lembrar que os 7 a 1 do Mineirão foi atípico, mas que demonstrou que os argentinos deverão estar conscientes de que o pior pode acontecer.

- Foi um resultado largo para um Mundial e com duas seleções poderosas. O Brasil estava um pouco chocado depois do segundo gol. Acho importante esperar um pouco, estudar e ver como jogar. É preciso ter paciência - lembrou o meio-campista, que ignora a necessidade de jogar muito bem contra os alemães.

- Quando acabar a partida, não vão dizer se jogou bem ou mal, vão dizer que fomos campeões. Não importa a análise. O importante para este grupo foi ultrapassar a barreira das quartas. Estávamos com muita raiva por sempre perder ali. Estamos em um lugar privilegiado. Nos devíamos uma alegria assim, até pelo país que sofreu muito. Que domingo tenhamos a sobremesa - finalizou.

Alemanha e Argentina se enfrentam neste domingo, às 16h, no Maracanã.

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