Má fase do Manchester United não afasta interesse de investidores

Rafael Moura - Internacional x Remo (foto: Alexandre Lops/Internacional)
Rafael Moura - Internacional x Remo (foto: Alexandre Lops/Internacional)

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Prestes a anunciar a renovação do seu contrato de patrocínio com a Nike considerado milionário, o Manchester United acaba de negociar 24% de suas ações disponíveis para uma empresa de investimentos americana. O negócio, segundo fontes do mercado, foi avaliado em US $ 151 milhões (cerca de R$ 356 milhões). O United não vem atravessando um bom momento na Premier League, ocupando a sexta posição na tabela, com 48 pontos. O líder Chelsea acumula 66 pontos.

Com o negócio concretizado, a Baron Capital Investment passou a ser detentora de cerca de um quarto das ações colocadas à venda em 2012 pela família Glazer, sócia majoritária do clube britânico. Apesar do investimento feito pelos americanos, a participação acionária da Baron Capital ainda é relativamente pequena - 2,5 % -, uma vez que o Manchester disponibilizou somente 10% de suas ações na bolsa de valores de Nova Iorque.

A família Glazer mantém uma participação de 90% do controle acionário dos atuais campeões da Premier League. O mau desempenho em campo dos "Diabos Vermelhos" tem interferido diretamente no preço das ações do clube, que registrou um recuo nos últimos meses .

De acordo com um comunicado emitido pela Baron Capital, a compra foi finalizada com a expectativa de que o Manchester United confirme a renovação do seu contrato de fornecimento de material esportivo com a Nike. Na semana passada, a imprensa do Reino Unido divulgou uma série de notícias dando conta de que as partes estariam prestes a anunciar o fechamento do acordo, avaliado em mais de 600 milhões de libras, o equivalente a R$ 2,4 bilhões, o que elevaria o negócio à condição de contrato de patrocínio mais valioso da história do futebol mundial.

No comunicado distribuído pela Baron Capital, a empresa ressalta a má fase do time de Wayne Rooney. “As ações do Manchester United caíram devido a um atraso na assinatura de um novo acordo global com a Nike e em razão do mau desempenho da equipe em campo”, atestaram os investidores americanos, para em seguida concluir. “O negócio com a Nike está prestes a ser assinado, mas foi adiado por conta do ano fiscal. Continuamos otimistas quanto às perspectivas da empresa daqui para frente”, garantiram os investidores americanos.

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