Fábio Santos, Celso Roth e Luizão, especialistas em Libertadores, analisam situação do Atlético-MG

Olimpia x Atlético-MG - Ronaldinho (Foto: Norberto Duarte/ AFP)
Olimpia x Atlético-MG - Ronaldinho (Foto: Norberto Duarte/ AFP)

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Como vencer uma Copa Libertadores? O Atlético-MG precisará descobrir esse segredo dentro de poucas horas, quando entrará em campo diante do Olimpia (PAR), para o segundo e decisivo jogo da final da edição deste ano da competição, a partir das 21h50, no Mineirão. O ex-atacante Luizão, o técnico Celso Roth e o lateral-esquerdo Fábio Santos sabem muito bem como alcançar esse objetivo e analisaram a situação do Galo para o LANCE!Net.

Fábio Santos soma duas Libertadores na carreira. Uma com o São Paulo, conquistada diante do Atlético-PR em 2005, e a de 2012, quando o seu Corinthians superou o Boca Juniors (ARG). É exatamente uma conquista inédita como a do Timão que o Galo busca.

- São situações parecidas. Antes do segundo jogo da final, também vivíamos uma grande expectativa pela conquista da Libertadores. Era algo inédito para o clube e muito esperado por todos, direção, grupo de jogadores e torcida. A diferença é que conseguimos um resultado melhor que o Atlético na ida, o que nos deu tranquilidade para confirmar no Pacaembu - disse o jogador, antes de mostrar confiança no Atlético, apesar da desvantagem dos comandados de Cuca.

Ao longo de toda a competição, o Galo mostrou ser um time maduro. É uma equipe não só qualificada mas muito competitiva, e terá o estádio lotado ao seu favor. Então, apesar dessa pressão pelo título, acredito que eles têm todas as condições de reverter - completou Fábio Santos.

Celso Roth conquistou a Libertadores de 2010 comandando o Internacional. Ele assumiu o Colorado antes da semifinal diante do São Paulo e levou o Inter ao bicampeonato contra o Chivas, do México. E Roth conhece o Atlético. Foram duas passagens pelo comando do Galo - uma em 2003 e a última em 2009 - e espera que o fato de o Atlético lutar contra um jejum de conquistas importantes não aumente ainda mais a pressão que o time terá de suportar contra o Olimpia.

- A qualidade do time do Atlético é inegável. O Atlético fez contratações que há muito tempo que não fazia, não tinha jogadores dessa qualidade. Mas o Atlético está há algum tempo sem conquistar um título importante. Isso realmente cria uma situação complicada para o Atlético. Depois do Brasileiro (1971) vieram apenas os títulos da Conmebol (1992 e 1997), que não estão no mesmo nível de uma Libertadores. Creio que isso pode atrapalhar um pouco. Existe essa cultura infeliz no futebol, esse histórico do Atlético. Mesmo que os jogadores sejam outros, a torcida está inserida nas histórias, nesse tipo de situação - destacou o treinador, antes de apostar na experiência de grande parte do elenco atleticano:

- Espero que os jogadores que possuem qualidade técnica acima da média, como Ronaldo, o próprio Jô, o Josué, Réver, Victor. São jogadores que têm um rodagem e podem superar isso. Nós todos como torcedores do futebol brasileiro estamos torcendo para que o Atlético ganhe esse título e saia dessa situação, pois afinal de contas é o Atlético é um dos grandes do futebol brasileiro.

Luizão, por sua vez, já alcançou a glória de vencer a Libertadores duas vezes: com o Vasco em 1998 e, sete anos depoise, em 2005 com o São Paulo. Para o ex-atacante, a pressão que o Galo enfrenta de conquistar a sua primeira Libertadores é algo que pode ser encarado como positivo.

- Eu acho que é uma pressão gostosa. Você está no embalo, o time está jogando bem. É uma pressão natural. E pressão só tem para jogador que tem capacidade. Jogador, quando chega nesses jogos, tem que mostrar o jogador que você é - apontou o hoje empresário.

Como vencer uma Copa Libertadores? O Atlético-MG precisará descobrir esse segredo dentro de poucas horas, quando entrará em campo diante do Olimpia (PAR), para o segundo e decisivo jogo da final da edição deste ano da competição, a partir das 21h50, no Mineirão. O ex-atacante Luizão, o técnico Celso Roth e o lateral-esquerdo Fábio Santos sabem muito bem como alcançar esse objetivo e analisaram a situação do Galo para o LANCE!Net.

Fábio Santos soma duas Libertadores na carreira. Uma com o São Paulo, conquistada diante do Atlético-PR em 2005, e a de 2012, quando o seu Corinthians superou o Boca Juniors (ARG). É exatamente uma conquista inédita como a do Timão que o Galo busca.

- São situações parecidas. Antes do segundo jogo da final, também vivíamos uma grande expectativa pela conquista da Libertadores. Era algo inédito para o clube e muito esperado por todos, direção, grupo de jogadores e torcida. A diferença é que conseguimos um resultado melhor que o Atlético na ida, o que nos deu tranquilidade para confirmar no Pacaembu - disse o jogador, antes de mostrar confiança no Atlético, apesar da desvantagem dos comandados de Cuca.

Ao longo de toda a competição, o Galo mostrou ser um time maduro. É uma equipe não só qualificada mas muito competitiva, e terá o estádio lotado ao seu favor. Então, apesar dessa pressão pelo título, acredito que eles têm todas as condições de reverter - completou Fábio Santos.

Celso Roth conquistou a Libertadores de 2010 comandando o Internacional. Ele assumiu o Colorado antes da semifinal diante do São Paulo e levou o Inter ao bicampeonato contra o Chivas, do México. E Roth conhece o Atlético. Foram duas passagens pelo comando do Galo - uma em 2003 e a última em 2009 - e espera que o fato de o Atlético lutar contra um jejum de conquistas importantes não aumente ainda mais a pressão que o time terá de suportar contra o Olimpia.

- A qualidade do time do Atlético é inegável. O Atlético fez contratações que há muito tempo que não fazia, não tinha jogadores dessa qualidade. Mas o Atlético está há algum tempo sem conquistar um título importante. Isso realmente cria uma situação complicada para o Atlético. Depois do Brasileiro (1971) vieram apenas os títulos da Conmebol (1992 e 1997), que não estão no mesmo nível de uma Libertadores. Creio que isso pode atrapalhar um pouco. Existe essa cultura infeliz no futebol, esse histórico do Atlético. Mesmo que os jogadores sejam outros, a torcida está inserida nas histórias, nesse tipo de situação - destacou o treinador, antes de apostar na experiência de grande parte do elenco atleticano:

- Espero que os jogadores que possuem qualidade técnica acima da média, como Ronaldo, o próprio Jô, o Josué, Réver, Victor. São jogadores que têm um rodagem e podem superar isso. Nós todos como torcedores do futebol brasileiro estamos torcendo para que o Atlético ganhe esse título e saia dessa situação, pois afinal de contas é o Atlético é um dos grandes do futebol brasileiro.

Luizão, por sua vez, já alcançou a glória de vencer a Libertadores duas vezes: com o Vasco em 1998 e, sete anos depoise, em 2005 com o São Paulo. Para o ex-atacante, a pressão que o Galo enfrenta de conquistar a sua primeira Libertadores é algo que pode ser encarado como positivo.

- Eu acho que é uma pressão gostosa. Você está no embalo, o time está jogando bem. É uma pressão natural. E pressão só tem para jogador que tem capacidade. Jogador, quando chega nesses jogos, tem que mostrar o jogador que você é - apontou o hoje empresário.

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