‘Exterminador’ se destaca na briga pela camisa verde da Volta da França

Peter Sagan - Tour de France - Atletas Cannondale (Foto: Roberto Bettini)
Peter Sagan - Tour de France - Atletas Cannondale (Foto: Roberto Bettini)

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Duas vezes vencedor da classificação por pontos da Volta da França e atualmente dono da camisa verde na principal competição de ciclismo da temporada. Tudo isso com somente 24 anos de idade. Este é o eslovaco Peter Sagan, também conhecido no meio pelo apelido de "Exterminador". Mas se engana quem acha que a brincadeira vem pela maneira com que ele enfrenta seus oponentes.

Sagan, que assumiu a primeira colocação da classificação por pontos logo na segunda rodada da competição, e vai começar nesta quinta-feira a 12ª ainda na liderança entre os velocistas, conta que recebeu esse apelido por seu jeito estabanado de lidar com o equipamento esportivo.

– Me chamavam assim porque eu quebrava muitos componentes durante as provas. Na equipe Cannondale, depois que disputei minha primeira Volta da França, o apelido mudou para "Tourminator" (algo como o Exterminador do Tour) – relatou Sagan, que respondeu ao LANCE!Net por e-mail.

O eslovaco conta que gosta do apelido, por "fazer parte do jogo" e por ser mais uma maneira de interação com os seus fãs. Além disso, por ser fã de super-heróis, afirma que gosta quando recebe montagens que mostrem ele como um no embalo da brincadeira.

Irmão mais jovem de Juraj, outro ciclista, Sagan acredita que a influência do parente o ajudou a ter o sucesso tão precoce na modalidade. Satisfeito com a disputa pela camisa verde, por pontos, o competidor, por hora, descarta mudar suas características para entrar na briga pela amarela, por tempo, disputa mais badalada da Volta.

Além disso, por ser velocista, Sagan estabelece como meta competir no Rio de Janeiro, na Olimpíada de 2016, representando o seu país. Uma boa oportunidade para os fãs brasileiros conhecerem o Exterminador eslovaco mais de perto.

Foto: Divulgação

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Mesmo jovem, você já tem bons resultados, como as duas vezes em que conquistou a camisa verde na Volta da França. Qual é o seu segredo para tais conquistas?
Não existem segredos. Acho que a mãe natureza me presenteou com um grande talento para o ciclismo e eu tento ao máximo explorar e chegar ao meu melhor. Sinceramente, nunca pensei em começar a vencer tão cedo. Mas gosto do meu trabalho, ciclismo é minha paixão e eu gosto de dar o meu melhor. Não acho que sou diferente comparado aos outros. Todos têm suas habilidades e qualidades. O que eu acho que é mais importante é a determinação para alcançar as metas. Isso pode fazer a diferença.

Ter um irmão mais velho competindo ao seu lado te ajudou a ter sucesso tão jovem no ciclismo?
Sim, muito. Meu irmão Juraz foi o primeiro a me trazer para o ciclismo. Ele começou competindo na equipe da minha cidade natal e então eu comecei a acompanhá-lo. Eu nunca conseguirei agradecê-lo o suficiente. Ele me conhece melhor do que qualquer um, e, além de ser o meu irmão mais velho, é também meu melhor amigo.

Você competiu na Olimpíada de 2012, em Londres (ING). Pretende correr também no Rio de Janeiro, em 2016? Já esteve no Brasil? Acha que o país será uma boa sede para os Jogos Olímpicos?
Realmente, espero competir na Olimpíada do Rio, acho que será uma experiência incrível. Nunca estive no Brasil, mas já vi muitas coisas sobre o
país. Eu gosto de ambientes de natureza e o Brasil é um dos melhores países para isso. Tenho certeza que os brasileiros farão o melhor para
preparar os Jogos da melhor maneira possível. Como eu costumo dizer: "Se você quer uma coisa e está feliz em fazê-la, você vai dar mais do que 100% para fazê-la acontecer".

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