Na estreia oficial de Guardiola, Bayern perde supercopa para o Borussia

Robben - Borussia Dortmund x Bayern de Munique (Foto: Patrik Stollarz/AFP)
Robben - Borussia Dortmund x Bayern de Munique (Foto: Patrik Stollarz/AFP)

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No primeio grande teste de Pep Guardiola no comando do Bayern de Munique, o time bávaro perdeu a decisão da Supercopa da Alemanha neste sábado para o Borussia Dortmund, no Signal Iduna Park, casa do adversário. Em partida eletrizante, os donos da casa, que perderam a final da última Liga dos Campeões justamente para o Bayern, fizeram ótima partida, e venceram por 4 a 2, encerrando um jejum de cinco jogos sem triunfos contra o oponente. 

Os destaques da partida, todos do Dortmund, foram Reus, Lewandowski e Gundogan. O centroavante não marcou, mas incomodou bastante. Enquanto os outros dois foram os motores do time e foram às redes. O teste de Pep com o novo reforço Thiago Alcântara como volante teve prós e contras. Com a bola nos pés, funcionou bem. Já para marcar, nem tanto. Esse detalhe foi o que mais chamou a atenção na equipe do Bayern.

NOVO ESQUEMA DE PEP
Nesse novo time do Bayern de Munique, comandado por Pep Guardiola, já foi possível ver uma nova cara. O técnico resolveu apostar em Thiago Alcântara como seu homem de proteção à zaga. A equipe bávara fazia variações entre o 4-1-4-1 e o 4-3-3. Na hora de defender, o novo contratado fazia o primeiro "1".

Na hora de atacar, ele completava o meio com outros dois da linha de frente, enquanto os restantes faziam o ataque com Mandzukic. O único fixo nessa mecânica era Robben, jogado na direita, como sempre. Shaqiri e Kroos ficavam mais pelo meio, e Müller na direita, mas sempre com variações.

Mas para Thiago funcionar como primeiro volante ainda precisará treinar. E muito. Com a bola nos pés, funcionava, fazia boa saída de bola, mas na hora da marcação... Até conseguiu bons desarmes, mas não é, pelo menos ainda, um jogador dessa função. Na hora de criar, foi um dos melhores do time, na hora de marcar, deixou a desejar.

INTELIGÊNCIA DE KLOPP
Tanto que o Borussia conseguiu pressionar por alguns momentos. Jürgen Klopp, inteligente como sempre, sabia que poderia forçar uma situação, e o gol acabou até saindo de um erro. A defesa se atrapalhou com Starke, e Reus acabou aproveitando uma falha do goleiro, que após cabeçada de Bender, soltou e deixou livre para o atacante.

O Borussia estava com um esquema um pouco diferente. A começar pela falta de Götze, que transferiu-se exatamente para o rival (não jogou, lesionado). Desta forma, Klopp deu um pouco mais de liberdade aos volantes, mas também colocou mais: Gundogan, Bender e Sahin. Tentando dar liberdade para Grosskretuz, improvisado como lateral-direito, e a dupla entre Reus e Kuba, que encostava bastante em Lewandowski.

FATORES VAN BUYTEN E ROBBEN
Na etapa final, um início no mínimo movimentado. Klopp colocou Kehl no lugar de Bender, e reforçou ainda mais o setor defensivo. E Gundogan ganhou ainda mais liberdade. O resultado foi uma chuva de quatro gols em nove minutos, sendo três deles em três minutos. O primeiro do Bayern, que conseguiu, enfim, envolver os rivais.

Thiago organizou a jogada, que parou em Lahm na direita. O lateral acertou um cruzamento perfeito na cabeça de Robben voltar a marcar em cima do Borussia.

Na sequência do jogo, dois gols seguidos do Borussia. O primeiro contra, de Van Buyten, que já tinha falhado no primeiro gol, já tinha levado bola entre as pernas, e estava batendo cabeça sozinho. Um minuto depois, Gundogan limpou Müller bonito, e chutou cruzado sem chances para Starke.

Mas Robben, carrasco do Borussia na final da Liga dos Campeões, voltou a brilhar. Ainda nessa toada de vários gols, recebeu de costas na altura da marca do pênalti, girou bonito, e marcou.

Depois disso, a ideia de Guardiola foi tirar Shaqiri, colocar Schweinsteiger, e implementar o 4-2-3-1, com o alemão fazendo companhia Thiago Alcântara.

A alteração mostrou algum resultado. O apoiador que veio do Barça cresceu no jogo, deu mais opções, teve mais liberdade, e encontrou espaços. Mas colocar bola para dentro... Estava difícil.

Se encontrava espaços na frente, também oferecia atrás. Em pouco tempo, Aubameyang teve uma chance clara, que Starke defendeu. Na sequência, Gundogan e Reus tiveram chances, mas também não entraram.

Mas poucos minutos depois, ele veio. O gabonês foi lançado por Lewandowski, invadiu a área e achou Reus, que em posição duvidosa, completou.

No primeio grande teste de Pep Guardiola no comando do Bayern de Munique, o time bávaro perdeu a decisão da Supercopa da Alemanha neste sábado para o Borussia Dortmund, no Signal Iduna Park, casa do adversário. Em partida eletrizante, os donos da casa, que perderam a final da última Liga dos Campeões justamente para o Bayern, fizeram ótima partida, e venceram por 4 a 2, encerrando um jejum de cinco jogos sem triunfos contra o oponente. 

Os destaques da partida, todos do Dortmund, foram Reus, Lewandowski e Gundogan. O centroavante não marcou, mas incomodou bastante. Enquanto os outros dois foram os motores do time e foram às redes. O teste de Pep com o novo reforço Thiago Alcântara como volante teve prós e contras. Com a bola nos pés, funcionou bem. Já para marcar, nem tanto. Esse detalhe foi o que mais chamou a atenção na equipe do Bayern.

NOVO ESQUEMA DE PEP
Nesse novo time do Bayern de Munique, comandado por Pep Guardiola, já foi possível ver uma nova cara. O técnico resolveu apostar em Thiago Alcântara como seu homem de proteção à zaga. A equipe bávara fazia variações entre o 4-1-4-1 e o 4-3-3. Na hora de defender, o novo contratado fazia o primeiro "1".

Na hora de atacar, ele completava o meio com outros dois da linha de frente, enquanto os restantes faziam o ataque com Mandzukic. O único fixo nessa mecânica era Robben, jogado na direita, como sempre. Shaqiri e Kroos ficavam mais pelo meio, e Müller na direita, mas sempre com variações.

Mas para Thiago funcionar como primeiro volante ainda precisará treinar. E muito. Com a bola nos pés, funcionava, fazia boa saída de bola, mas na hora da marcação... Até conseguiu bons desarmes, mas não é, pelo menos ainda, um jogador dessa função. Na hora de criar, foi um dos melhores do time, na hora de marcar, deixou a desejar.

INTELIGÊNCIA DE KLOPP
Tanto que o Borussia conseguiu pressionar por alguns momentos. Jürgen Klopp, inteligente como sempre, sabia que poderia forçar uma situação, e o gol acabou até saindo de um erro. A defesa se atrapalhou com Starke, e Reus acabou aproveitando uma falha do goleiro, que após cabeçada de Bender, soltou e deixou livre para o atacante.

O Borussia estava com um esquema um pouco diferente. A começar pela falta de Götze, que transferiu-se exatamente para o rival (não jogou, lesionado). Desta forma, Klopp deu um pouco mais de liberdade aos volantes, mas também colocou mais: Gundogan, Bender e Sahin. Tentando dar liberdade para Grosskretuz, improvisado como lateral-direito, e a dupla entre Reus e Kuba, que encostava bastante em Lewandowski.

FATORES VAN BUYTEN E ROBBEN
Na etapa final, um início no mínimo movimentado. Klopp colocou Kehl no lugar de Bender, e reforçou ainda mais o setor defensivo. E Gundogan ganhou ainda mais liberdade. O resultado foi uma chuva de quatro gols em nove minutos, sendo três deles em três minutos. O primeiro do Bayern, que conseguiu, enfim, envolver os rivais.

Thiago organizou a jogada, que parou em Lahm na direita. O lateral acertou um cruzamento perfeito na cabeça de Robben voltar a marcar em cima do Borussia.

Na sequência do jogo, dois gols seguidos do Borussia. O primeiro contra, de Van Buyten, que já tinha falhado no primeiro gol, já tinha levado bola entre as pernas, e estava batendo cabeça sozinho. Um minuto depois, Gundogan limpou Müller bonito, e chutou cruzado sem chances para Starke.

Mas Robben, carrasco do Borussia na final da Liga dos Campeões, voltou a brilhar. Ainda nessa toada de vários gols, recebeu de costas na altura da marca do pênalti, girou bonito, e marcou.

Depois disso, a ideia de Guardiola foi tirar Shaqiri, colocar Schweinsteiger, e implementar o 4-2-3-1, com o alemão fazendo companhia Thiago Alcântara.

A alteração mostrou algum resultado. O apoiador que veio do Barça cresceu no jogo, deu mais opções, teve mais liberdade, e encontrou espaços. Mas colocar bola para dentro... Estava difícil.

Se encontrava espaços na frente, também oferecia atrás. Em pouco tempo, Aubameyang teve uma chance clara, que Starke defendeu. Na sequência, Gundogan e Reus tiveram chances, mas também não entraram.

Mas poucos minutos depois, ele veio. O gabonês foi lançado por Lewandowski, invadiu a área e achou Reus, que em posição duvidosa, completou.

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