Esperando acerto até sexta, Doyen e Santos oferecem R$ 13 mi por Damião

Edson Barboza (FOTO: Divulgação/UFC)
Edson Barboza (FOTO: Divulgação/UFC)

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Apesar de o Internacional ter recusado a primeira proposta do Santos por Leandro Damião, de cerca de R$ 12 milhões, o clube e o grupo de investimento Doyen Sports seguem trabalhando pela concretização do negócio. A empresa já fez uma nova investida de 4 milhões de euros (cerca de R$ 13 milhões) e espera uma definição até sexta-feira.

Dono de 70% dos direitos econômicos do atleta, o Colorado já decidiu que irá vendê-lo (os outros 30% são do Atlético Ibirama-SC). A diretoria do clube gaúcho quer negociar o atleta para quitar as dívidas e reduzir a folha salarial. Soma-se a isso o mau desempenho de Damião em 2013 e o fato de alguns membros da comissão técnica considerarem que ele não é "de grupo".

Na última semana, Santos e Doyen acreditavam estar próximos de um acerto, mas o Inter recuou em sua pedida inicial e aumentou o valor. O Peixe não deve arcar com nada na transferência e ficar com uma porcentagem de uma revenda futura. Damião está com 24 anos de idade e tem contrato com o Colorado até 2016.

SANTOS E DOYEN: INIMIGOS OU PARCEIROS?

Recentemente, o Doyen Sports participou da venda de Felipe Anderson para a Lazio, da Italia. O fundo ajudaria o Peixe também a trazer o lateral-direito Cicinho, que estava na Ponte Preta. No entanto, a diretoria santista não aceitou as exigências feitas pela empresa. Assim, teve de arcar com a maior parte do pagamento: R$ 5 milhões, enquanto a Teisa (Terceira Estrela Investimentos) pagou R$ 1,5 milhão.

Na época, um dirigente alvinegro que pediu anonimato disse que "não se faz negócio bom com gente ruim", se referindo ao Doyen. Já o presidente Odílio Rodrigues tentou colocar panos quentes na polêmica.

Renato Duprat já foi parceiro, inimigo e agora voltou a ter bom trânsito na Vila Belmiro. Ele herdou o Unicór, grupo do ramo de saúde que patrocinou o Santos de 1995 a 1999 e teve liquidação decretada em 2001. À frente dos negócios na época, o empresário foi acusado pela CPI do Futebol de deixar uma dívida de R$ 1,2 milhão no Peixe quando saiu. Ele voltou a negociar com o Alvinegro em 2011, quando o Doyen comprou 50% dos direitos do meia Felipe Anderson.

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