Especialista da Academia LANCE! analisa goleiros Cássio e Rogério Ceni no clássico São Paulo x Corinthians

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Não há como defender Cássio no gol de Aloísio. Nada justifica o goleiro corintiano ficar com as penas do frango em suas mãos. Não se pode usar desculpas como a falta de ritmo de jogo e que arqueiro estava frio, pois o segundo tempo acabara de começar. O chute do atacante era extremamente fácil para segurar – inclusive no aquecimento o goleiro defendeu bolas bem mais complicadas nos chutes dados pelo seu preparador.

A causa principal do erro do goleiro foi a displicência. Como era uma bola muito fácil, ele não se concentrou direito, errou no posicionamento do corpo e das mãos e viu a bola passar literalmente entre seus dedos – a corrida do arqueiro atrás da bola tornou o lance mais grotesco. Até pelos erros que já cometeu nesta temporada, ele não poder facilitar em lances fáceis como este.

Já no gol de Renato Augusto, vejo muito mais mérito do atacante do que uma falha de Rogério Ceni, por mais que a cena do gol impressione com o goleiro batido e cabisbaixo enquanto a bola entrava mansamente no gol. Em toda sua longeva carreira, Ceni sempre se comportou da mesma forma como na partida contra o Corinthians. Em todo lançamento longo do adversário, o goleiro se adianta para atuar como líbero e despachar o perigo – o que sempre foi muito elogiado. Só que Renato Augusto foi muito feliz em acertar um chute preciso. Portanto, aqui temos muito mais um gol bonito do que um frango do goleiro.

O risco que Rogério Ceni corre atuando dessa forma é o mesmo de que quando ele vai bater uma falta e o time tomar um gol no contra-ataque. Assim, como o seu saldo é positivo na cobrança de faltas – são raros os lances em que o São Paulo tomou gols após Rogério Ceni desperdiçar um chute – o goleiro evitou vários gols jogando adiantado ou atuando como libero.

Não há como defender Cássio no gol de Aloísio. Nada justifica o goleiro corintiano ficar com as penas do frango em suas mãos. Não se pode usar desculpas como a falta de ritmo de jogo e que arqueiro estava frio, pois o segundo tempo acabara de começar. O chute do atacante era extremamente fácil para segurar – inclusive no aquecimento o goleiro defendeu bolas bem mais complicadas nos chutes dados pelo seu preparador.

A causa principal do erro do goleiro foi a displicência. Como era uma bola muito fácil, ele não se concentrou direito, errou no posicionamento do corpo e das mãos e viu a bola passar literalmente entre seus dedos – a corrida do arqueiro atrás da bola tornou o lance mais grotesco. Até pelos erros que já cometeu nesta temporada, ele não poder facilitar em lances fáceis como este.

Já no gol de Renato Augusto, vejo muito mais mérito do atacante do que uma falha de Rogério Ceni, por mais que a cena do gol impressione com o goleiro batido e cabisbaixo enquanto a bola entrava mansamente no gol. Em toda sua longeva carreira, Ceni sempre se comportou da mesma forma como na partida contra o Corinthians. Em todo lançamento longo do adversário, o goleiro se adianta para atuar como líbero e despachar o perigo – o que sempre foi muito elogiado. Só que Renato Augusto foi muito feliz em acertar um chute preciso. Portanto, aqui temos muito mais um gol bonito do que um frango do goleiro.

O risco que Rogério Ceni corre atuando dessa forma é o mesmo de que quando ele vai bater uma falta e o time tomar um gol no contra-ataque. Assim, como o seu saldo é positivo na cobrança de faltas – são raros os lances em que o São Paulo tomou gols após Rogério Ceni desperdiçar um chute – o goleiro evitou vários gols jogando adiantado ou atuando como libero.

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