Por ‘DNA’, Enderson quer modernidade e faz ataque do Santos se mexer


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Logo nas primeiras reuniões com a nova diretoria santista, empossada no começo desse ano, o técnico Enderson Moreira recebeu um recado: não bastaria ao time vencer, seria preciso também jogar ofensivamente e, de preferência, de forma bonita.

Pouco mais de um mês após a reapresentação do elenco e depois de quatro rodadas do Paulistão, o Peixe vai demonstrando crescimento, é líder de seu grupo, mas não embalou, tanto que empatou duas vezes sem gols. No entanto, já é possível notar diferenças no time e mudanças táticas do treinador.

Enderson usa a palavra “modernidade” para explicar o que deseja de seus jogadores. Ele quer uma equipe que ataque e defenda com a mesma intensidade e por isso tem exigido participação defensiva intensa de seus homens de frente.

No clássico contra o São Paulo isso ficou evidente, como demonstram os mapas de calor abaixo da parceria LANCE!/Footstats. Geuvânio atuou como meia em vários momentos, Lucas Lima foi buscar a bola na defesa em diversas ocasiões, Robinho não guardou posição e até Ricardo Oliveira ajudou na recomposição alvinegra.

– A modernidade no futebol está muito atrelada a jogadores que podem atacar e defender com a mesma eficiência. Isso ajuda não só a ter um elenco mais enxuto, mas ao mesmo tempo ter possibilidades de mudar a cara da equipe sem mudar os atletas no jogo – disse Enderson em entrevista recente ao LANCE!Net.

A declaração de Robinho ao final do San-São também reflete o “novo Santos”. O camisa 7 afirmou que nunca havia sido substituído por conta de cãibras, como ocorreu no clássico. O atacante de 31 anos foi um dos mais exigidos no duelo.

Para chegar à forma de jogo sonhada e, consequentemente, aos resultados, Enderson tem comandado vários treinos táticos e falado com o grupo. Porém, o técnico sabe que não depende só dele o que o time mais precisa: entrosamento. Será preciso tempo... e paciência.

Mapa de calor de Robinho: Ao invés de ficar limitado à ponta esquerda, camisa 7 atuou em toda a faixa ofensiva. Mesmo sem muita constância, voltou para ajudar a marcar.

Mapa de calor de Lucas Lima: Sem Arouca, passou a ter mais responsabilidade na saída de bola. Bem marcado no meio, atuou nas duas pontas e carregou bastante a bola.

Mapa de calor de Ricardo Oliveira: Dos homens de frente, foi o mais estático, mas mesmo assim caiu pelos lados, sobretudo o direito, e voltou para marcar e ajudar na saída ao ataque.

Mapa de calor de Geuvânio: Teve presença constante na ponta direita, mas também ficou bastante no meio. Voltou muito para ajudar a marcar e também tabelar com Victor Ferraz.

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