Emerson Sheik relembra invasão e diz que não postaria foto do selinho


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Com os dois gols que deram o inédito título da Libertadores ao Corinthians, Emerson Sheik escreveu seu nome na história do clube paulista. No entanto, sua saída do Parque São Jorge rumo ao Botafogo não foi das mais calmas, com desentendimentos com o técnico Mano Menezes e com parte da torcida alvinegra. O experiente atacante falou sobre sua passagem de altos e baixos pelo Timão em entrevista à Rede Globo.

Um dos episódios que comprometeram a relação de Sheik com parte da torcida foi o "selinho" dado pelo jogador em seu amigo, sócio dele em um restaurante. O atacante não se arrepende da atitude, mas admite que não postaria a foto hoje em dia.

- Alguns torcedores ficaram chateados com minha atitude. Até por conta daquela provocação toda de chamar o rival de "bambi". Em casa, somos educados assim. Meus filhos se beijam, isso não quer dizer nada. Mas hoje em dia, não postaria a foto e ponto. A atitude não muda nada. Cada um faz da sua vida o que quiser - disse Emerson.

Sheik também lembrou dos momentos de tensão vividos durante a invasão de integrantes de uma torcida organizada, em fevereiro. O atacante também manifestou apoio a Fred, que deu depoimentos condenando a postura desses torcedores.

- Em primeiro lugar, meu apoio é 100% ao Fred, eu entendo dessa maneira. A invasão no CT, que fique claro, ali não tinha torcedor corintiano. Ali tinha um bando de marginais, que deveriam estar presos, aquilo não deveria ser chamado de torcedor. Foi uma cena forte de um bando de bandidos com faca, camiseta escondendo o rosto, ameaçando de morte, inclusive eu. Ficamos três horas trancados no vestiário e passamos momentos de terror - contou.

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