Embarque do Galo: festa contagiante, bagunça, chuva e desorganização

Aeroporto de Confins (Foto: Frederico Ribeiro)
Aeroporto de Confins (Foto: Frederico Ribeiro)

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Para os cinco mil atleticanos que acordaram cedo nesta segunda-feira e atravessaram Belo Horizonte, tudo era festa. Mas o desembarque do Atlético-MG rumo a Marrocos teve aspectos positivos e negativos. O que mais chamou a atenção foi a empolgação da Massa sob a forte chuva que caiu em Confins por volta das 9h30. Ninguém desanimou e a água parecia um combustível para a animação: 'quem está na chuva é pra se molhar'.

- Vamos, vamos meu Galo, vamos, vamos meu Galo! E pro Marrocos eu que vou - gritavam os torcedores, que tiveram a companhia da bateria da Galoucura, maior organizada do Alvinegro.

Contudo, o Aepoorto de Confins é o retrato da preparação do Brasil para a Copa do Mundo daqui a seis meses. Barulhos de furadeiras deixavam claros que o local está em obras e despreparado para receber esta quantidade de gente já citada. As duas pistas de acesso ao Aeroporto, para que os passageiros acessem as salas de embarque, foram tomadas. A Polícia não teve trabalho na festa, que foi pacífica, apesar de incomodar algumas pessoas.

Três momentos chamaram a atenção durante a despedida. O primeiro deles foi a presença da delegação paralímpica da Inglaterra, que deixou BH após uma visita técnica visando os Jogos de 2016. Outros dois momentos foi quando equipes de vôlei chegaram na cidade. A primeira foi uma delegação feminina do Maranhão, que teve e lidar com o assédio dos atleticanos.

Depois o time de São Bernardo deu as caras. Um atleticano acabou reconhecendo o jogador Michael, que esteve envolvido em polêmica com o fato de ser homossexual, quando ainda defendia o Volêi Futuro. O torcedor pediu para Michael trocar uma camisa do seu time pela do Galo, mas o central disse que não poderia fazer tal acordo.

O momento mais curioso foi quando um grupo de torcedores resolveu colocar um cachecol no busto do ex-presidente Tancredo Neves, que dá nome ao Aeroporto Internacional de Confins. Contudo, sabe-se que o ex-líder político era torcedor do América, apesar de 'nutrir um enorme carinho pelo Galo, pelo Cruzeiro e todos os times do interior mineiro'.

Houve uma última correria por volta das 11h, mas a torcida do Galo não conseguiu chegar muito perto dos atletas alvinegros, que tomaram um ônibus da infraero para um embarque mais tranquilo.

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