Elias sobre o Timão: ‘Tenho a cara, o corpo, o coração… Sou maloqueiro’


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Elias foi apresentado no CT Joaquim Grava no início da tarde desta quinta-feira como um astro do futebol. Inúmeros dirigentes e diretores do Corinthians na sua cola, dezenas de profissionais de imprensa para ouvi-lo... Tudo que um jogador importante tem quando chega a um clube. E não escondeu a alegria de ter voltado.

Por cerca de 40 minutos, o volante deu declarações de amor à camisa do Timão, para alegria do presidente Mário Gobbi Filho que o acompanhava à sua frente, sentado entre os jornalistas. Declarações essas que, certamente, serão bem recebidas pelos torcedores.

- O Corinthians representa tudo para mim. Se eu sou jogador de futebol é porque eu tinha um clube na minha infância, que era o Corinthians. A partir dali surgiu um sentimento grande pelo futebol, eu assistia aos jogos, via Biro-Biro, Marcio Bittencourt, Edu, Vampeta, Rincón... Se não fosse o Corinthians nem de futebol eu iria gostar - afirmou.

Na sequência, questionado por um jornalista se tinha a cara do clube, Elias não titubeou:

- Eu tenho a cara, o corpo, o coração, o estilo de rua... Sou maloqueiro - garantiu, sorrindo.

Declarações de amor à parte, o novo reforço demonstrou estar ciente de que será pressionado no retorno ao clube. Depois de revelar que os diretores já falaram em 'ganhar' e 'jogar bem' na caminhada da sala de musculação à sala de imprensa, o jogador falou sobre o assunto.

- Corinthianss é pressão. Mal cheguei e tenho de ser o protagonista, mas tenho confiança em mim, no treinador que sabe tirar o meu melhor - avisou Elias, que ainda comentou o fato de trabalhar pela quarta vez com o atual comandante alvinegro.

- O Mano pediu minha contratação na Ponte Preta. Ele que me levou para Seleção, foi com ele que eu readquiri meu grande futebol no Flamengo e foi ele de novo agora. Temos tudo para fazer um grande trabalho no Corinthians e conquistar muita coisa juntos de novo - completou.

Elias ainda comentou o fato de o Flamengo não ter feito proposta oficial para seu pai (Eliseu), já que teria que definir seu próprio destino na volta ao Brasil.

- Deus é tão bom que não me deu essa escolha, ia ser difícil, só deu uma chance que era o Corinthians, não tive nem que pensar. A gente fica triste pelos antigos companheiros (pela eliminação na Libertadores), e desejo sorte a eles, só com o trabalho que consegue os objetivos - lembrou.

Por fim, o volante comemorou o fato de estar liberado do Sporting (POR), que fez de tudo para que ele permanecesse na Europa, mas sem dar chance a ele na equipe principal.

- Parece que eu perdi 30 quilos com a rescisão. É bom estar em um ambiente onde te dão carinho, te cobram mas também te dão oportunidade. Isso (fato de não poder jogar antes da Copa do Mundo) eu não lamento, não. Se Deus quis assim é porque ele tem algo grande para nós....agora então ficar feliz pelo retorno, o mais importante é que terminou bom - finalizou.

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