‘Eles que nos agrediram’, diz goleiro do Brasil-RS, após briga em Londrina

Wanderlei Silva, XFCi (FOTO: Divulgação/XFC)
Wanderlei Silva, XFCi (FOTO: Divulgação/XFC)

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O goleiro Eduardo Martini, que foi conduzido à delegacia após se envolver em uma confusão generalizada no empate em 2 a 2 entre Londrina e Brasil de Pelotas (RS), no sábado, no Estádio do Café - resultado que deu ao time gaúcho a vaga na final da Série D -, afirmou que os companheiros de time não tiveram culpa no tumulto iniciado. De acordo com o arqueiro do Pelotas, a confusão foi provocada pelo time de Londrina.

- Nós não temos nada a temer. Eles que nos agrediram. Com certeza, tudo o que os dirigentes do Londrina disseram, que eu era um assassino, um marginal, vão cair por terra com as imagens que nós já temos -explicou o goleiro ao canal SporTV, neste domingo.

Ao "Zero Hora", o camisa 1 do Xavante negou ter sido detido no Estádio do Café.

- O que aconteceu é que, depois de eu ter apartado a briga – onde tinha um monte de agressores do cinegrafista –, nos levaram à polícia para fazer um Boletim de Ocorrência (BO). Em momento algum saímos algemados. Eles que nos agrediram e acusaram de agressão. Tentaram deturpar os fatos, porque não estavam se classificando para a final (o jogo terminou empatado em 2 a 2 e o Xavante garantiu a vaga). O cinegrafista foi junto para dizer que eu estava defendendo ele.

Martini atribuiu o prinícipio do tumulto a integrantes do Tubarão e pessoas que estavam fora de campo.

- Quando o Rogério Zimmermann foi expulso, ele estava saindo de campo e tinha um monte de gente não credenciada atrás do gol onde eu fiquei no segundo tempo. Eram roupeiros, equipe de apoio, pessoas que não podiam estar ali. Tentaram segurar o Rogério e agredí-lo, e ele voltou ao campo. O cinegrafista da RBS TV filmou tudo e quando viram isso, foram atrás dele, o agrediram e tentaram tirar a câmera e o cartão de memória. Aí eu tentei ajudá-lo.

Segundo informação passada pela assessoria do clube paranaense ao LANCE!Net, o integrante da comissão técnica do clube, Chimbica ficou, em observação por 12 horas e já foi liberado do hospital. Sérgio Malucelli, sócio da SM Sports, prestou queixa no 6º Distrito Policial de Londrina e, após depoimentos de testemunhas, membros da comissão técnica e jornalistas que foram agredidos na confusão, todos foram liberados em torno das 5h deste domingo.

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