Editor compara segurança no Maracanã de quarta com a de hoje


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Na quarta-feira, para o jogo Espanha x Chile, desci na estação São Cristovão do metrô e fui caminhando até o estádio. 20 minutos no máximo, com algumas paradas para fotos e entrevistas. Até a entrada no Centro de Imprensa, passei por três barreiras policiais, que deveriam exigir que cada pessoa mostrasse seu ingresso ou credencial. Em apenas uma delas fui parado. Neste domingo, desci na estação Maracanã, bem mais próxima do estádio (no máximo sete minutos caminhando). E passei por seis barreiras, ou seja, o dobro em um espaço muito menor. Em todas elas, policiais exigiram que eu mostrasse a credencial para seguir caminhando.

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Na entrada do Centro de Mídia, exato lugar da invasão de dezenas de chilenos (incluir link do vídeo da invasão de quarta), o aumento do contingente policial era ainda mais aparente. Logo na entrada, onde os jornalistas passam seus equipamentos pelos aparelhos de Raio X, um steward se posicionava na saída, diferentemente dos outros dois jogos. Esse ponto foi usado por argentinos para invadir o Maracanã na partida contra a Bósnia.

Já na entrada do centro, uma barreira com mais 20 policiais foi feita (é a foto que mandei). Nos outros dias, apenas stewards ficavam por ali. E foi por esta entrada que os dezenas de chilenos invadiram o estádio quatro dias atrás.

A sensação de segurança chamou a atenção dos jornalistas estrangeiros. Um colombiano e um italiano, que não haviam estado no Maracanã até então, me perguntaram se isso era um padrão nas partidas  anteriores.

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