Dupla norte-americana vence, mas reverencia Harley e Benjamin


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Convidados para participarem da sétima etapa do Circuito Banco do Brasil Open de vôlei de praia, que está sendo realizada na arena montada na praia de Cabo Branco, em João Pessoa (PB), os norte-americanos Will Montgomery e Jeremy Casebeer foram uma das sensações da primeira fase do torneio, nesta sexta-feira. Além de vencerem Harley - que terminou o jogo com uma lesão no braço esquerdo, e Benjamin, indo para a repescagem neste sábado, chamou a atenção o estilo de surfista e o bigode bicolor de Casebeer.

Mas quando estão em quadra, os norte-americanos não brincam em serviço. Segundo Wiil, de 25 anos, a vinda ao Brasil representa muito para a dupla, já que enfrentam equipes fortes e experientes. Além disso, o jogador reverenciou Harley e Benjamin.

- Vamos sair melhores daqui. É legal demais jogar contra nomes como Bruno Schmidt e jogadores fortes. Temos nossa experiência nos Estados Unidos, mas não tanto em outros países. Somos confiantes e achamos que podemos vencer qualquer hora se estivermos bem - disse Hill, comentando o triunfo sobre Harley e Benjamin: Treinamos com o Benjamin uma vez antes, mas sabemos que Harley é um jogador muito experiente. São como lendas para nós. Foi uma honra para nós. Éramos crianças quando esses caras começaram a jogar - afirmou Hill.

Assim como seu companheiro, Jeremy está muito satisfeito com a passagem e os jogos no circuito brasileiro. O jogador conta que ps dois chegaram a João Pessoa uma semana antes do início da competição, para se adaptarem ao clima da cidade. Na opinião dele, o voleibol Brasil é feito com grande profissionalismo e similar ao norte-americano.

- No torneio americano, o nível é muito similar ao do Brasil. Ambos são competitivos, tem um monte de times que jogam aqui que vão para o Circuito Mundial. A estrutura é muito profissional, como nos Estados Unidos. Há muita atenção aos detalhes, a arena é linda, e a preocupação que dê tudo certo é igual - afirma Jeremy, contando um pouco mais sobre a dupla:

- Começamos há jogar há mais de dez anos ainda no colegial. Jogávamos vôlei de quadra, mas cada um foi para uma universidade. Jogamos, inclusive, um contra o outro. Depois nos formamos e nos juntamos como uma dupla novamente na praia em 2012. Viemos ao Brasil pela primeira vez no Mundial Universitário de vôlei de praia em Maceió. Foi a nossa primeira vez e é lindo demais. Foi muito divertido e queríamos voltar.

O torneio brasileiro serve de preparação para a dupla enfrentar o circuito de vôlei dos Estados Unidos, que se iniciará em março.

BIGODE COLORIDO

Fato curioso na aparência de Jeremy é o bigode em duas dores: ruivo e branco, o que, em sua passagem pela Argentina, lhe rendeu uma comparação com o argentino Charly Garcia. E para quem pensava que o fato é meramente por uma questão estética, se surpreendeu pela história do jogador, de 25 anos. Segundo ele, as cores diferentes são fruto de uma queimadura sofrida ainda na infância.

- No colegial, eu estava fazendo snowboarding no fim de semana e não pus protetor solar. O reflexo do sol na neve me deu uma queimadura terrível e ficou com essa pigmentação. Até quando eu tiro, ele volta assim, para sempre, é loucura, mas acontece. É a mesma coisa que tem o Michael Jackson e o Charly García, vitiligo (uma doença de pele que, em alguns casos, pode ser causada por uma queimadura solar grave) - contou Jeremy.

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