Dono da casa: Javier Mascherano é a referência argentina na Arena do Timão

Torcedores argentinos na Arena Corinthians (Foto: Arquivo pessoal)
Torcedores argentinos na Arena Corinthians (Foto: Arquivo pessoal)

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Revelação do River Plate (ARG), sensação do futebol argentino, 20 anos e disposição de sobra. Foi assim que o jovem volante Javier Mascherano chegou ao Corinthians em 2005, contratado a peso de ouro (15 milhões de dólares) pela antiga parceira MSI.

Ídolo da seleção argentina, destaque defensivo do Barcelona (ESP), 30 anos e ainda mais disposição. É assim que o experiente Javier Mascherano chega à Arena Corinthians para liderar a Argentina contra a Suíça, nesta terça-feira, às 13h, pelas oitavas de final da Copa.

Dez anos anos depois, as histórias de Mascherano e Corinthians voltam a se cruzar. A passagem do hermano pelo Timão durou pouco mais de uma temporada – afetada por uma lesão no osso navicular do pé esquerdo. Ainda assim, o curto período no clube do jogador, que ajudou a conquistar o título nacional de 2005, chamou a atenção.

– Ele (Mascherano) tinha um espírito de liderança sensacional, era um capitão nato. A intensidade dele no treino era a mesma do jogo – relembra o zagueiro Betão, companheiro de Mascherano entre 2005 e 2006.

– O Mascherano encarava o treino como se fosse uma guerra. Ele nasceu para ser um líder – exalta tamém o goleiro Julio Cesar, que segue no Timão.

Com o mesmo espírito de liderança, Mascherano tornou-se capitão da seleção. A pedido do técnico Alejandro Sabella, o volante passou a braçadeira para o craque Lionel Messi. Um gesto simbólico daquele que ainda comanda o time.

– Mascherano sempre foi aguerrido, um líder nato. Ele é o típico jogador argentino. O treino para ele é como se fosse um prato com arroz e feijão. Contra o Internacional, em 2005, percebi que ele estava mancando. Resolvi tirá-lo, mas ele não quis sair. Ele realmente não percebeu que estava mancando, tamanha a intensidade dele. No dia seguinte, ele me pediu desculpas – conta o ex-técnico corintiano Márcio Bittencourt.

Com a intensidade de sempre, Mascherano vai lutar para garantir a Argentina na próxima fase. Machucado ou não, ele vai se entregar para manter vivo o sonho hermano do tricampeonato mundial.

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