Donizete relembra chegada de Levir: ‘Achei que ia acabar com o time’

Sueliton, do Atlético-PR (Foto: Wagner Meier/LANCE!Press)
Sueliton, do Atlético-PR (Foto: Wagner Meier/LANCE!Press)

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Uma das maiores recentes virtudes do Atlético-MG que se sagrou campeão da Copa do Brasil é a união do grupo e confiança no técnico Levir. Sucessor de Autuori, o atual treinador voltou ao Brasil e teve a difícil tarefa de resgatar o bom futebol dos tempos de Cuca. E não foi fácil, já que o treinador precisou se adaptar ao elenco e futebol brasileiro após sete temporadas no Japão. Personagem marcante no último clássico mineiro, o volante Leandro Donizete é um dos atuais pilares do time e relembrou os primeiros momentos do treinador no clube.

- Ele é brincalhão demais. Quando chegou, até brinquei: 'meu Deus, ele vai acabar com nosso time'. Mas entramos na brincadeira dele, ele sempre tira sarro da gente. Quando eu estava machucado ele disse: 'ainda bem que você tá machucado, se não vai acabar com meu time'. Um cara inteligente, sabe levar todo mundo, conversa, brinca - falou o jogador.

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Um dos principais exemplos da confiança do grupo no trabalho de Levir foi o clássico do segundo turno do Brasileirão, vencido pelo Atlético por 3 a 2. Na ocasião, Levir iniciou o esquema com apenas um volante de origem, escalando Dátolo para auxiliar Donizete nas ações defensivas. Justamente na partida contra o maior rival.

- Ele chegou pra mim e disse que ia colocar um volante só e eu disse: 'como assim? Contra o Cruzeiro, o melhor time do Brasil? Meu Deus'. Então me disse que se os demais me ajudarem a marcar daria certo. Então ele juntou a turma e deu certo. Ali ele deu moral pra gente. E depois disso, foi só alegria - acrescentou o volante.

Já na grande finalíssima contra a Raposa, na última quarta, o principal pedido do treinador foi manter a mesma estratégia e dar continuidade ao mesmo futebol apresentado no jogo anterior.

- Chegamos no Mineirão e ele disse pra gente brigar pra ser campeão, para não deixar o Cruzeiro jogar. Era pra batalhar. Tirei sarro demais dele (depois do jogo), chamei ele de burro com sorte. Ele é parceiro demais. Um cara que vou levar sempre pra minha vida. Um cara bacana, diferente de trabalhar - finalizou Donizete.

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