Dirigente é levado à delegacia após não entregar documentos ao Procon

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Após o não comparecimento do Flamengo à reunião do Procon para justificar o aumento no preço dos ingressos - considerado abusivo - para a final da Copa do Brasil, dia 27, contra o Atlético-PR, no Maracanã, agentes do órgão foram à Gávea fazer buscas de documentos, principalmente os que foram sonegados ao órgão. No entanto, o diretor-executivo de administração e secretaria geral, Marcelo Helman, negou-se a entregar os documentos e foi levado à delegacia por integrantes do Procon.

O órgão chegou a solicitar reforço da Polícia Militar que acompanhava a "Operação Urubu", mas o diretor não ofereceu resistência e foi encaminhado à Delegacia do Consumidor (Decon). A alegação do dirigente rubro-negro é que não tinha mais nenhum documento a mostrar aos agentes.

Representantes do clube foram convocados ao órgão para dar explicações quanto ao preço dos ingressos para a final da Copa do Brasil. O Flamengo será denunciado por crime de desobediência na delegacia do consumidor.

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Segundo Cidinha Campos, secretária do Estado de Proteção e Defesa do Consumidor, além da denúncia a Bandeira de Mello, a ausência na reunião pode gerar ainda mais punições.

- Estamos fazendo uma representação contra o Flamengo na delegacia do consumidor por crime de desobediência para que o presidente do Flamengo possa responder criminalmente. Acabamos de entrar em uma ação no Tribunal de Justiça. Ação civil pública. Eles acham que podem atropelar todo mundo, mas não podem. Este tipo de consciência, falta a todos os clubes – disse.

De acordo com a secretária, há ainda pessoas do Procon na Gávea, sede do Flamengo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para a procura de documentos.

- Mandamos toda a fiscalização. Eles vão procurar toda a documentação que sonegaram para a gente. O presidente do Procon (João Oliveira), o diretor jurídico do Procon (Carlos Eduardo Amorim), o diretor de fiscalização (Fábio Domingos) e agentes – afirmou.

Na operação, estão sendo fiscalizadas também toda a relação de consumo que possa haver dentro do clube. Cidinha citou como exemplo desde lojas do rubro-negro a pessoas que pagam para usar as dependências do clube de maneira independente.

O Procon pediu uma série de documentos ao clube, dentre eles, uma cópia do contrato do Rubro-Negro com o consórcio que administra o Maracanã, e do vínculo padrão com o sócio-torcedor, além do relatório financeiro do clube dos últimos 12 meses.

Os ingressos para a final da Copa do Brasil variam de R$ 250 a R$ 800, ingressos com preço cheio.

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