Diretoria do Timão sobre fundo: ‘Não gostamos de coisas nebulosas’

Renato Gaúcho e Kleber - Treino do Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
Renato Gaúcho e Kleber - Treino do Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)

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A revelação do LANCENet! de que o empresário Renato Duprat é o representante do fundo de investimento que fazia parte da negociação Ponte Preta/Cleber/Corinthians mexeu com os bastidores do Parque São Jorge. Tanto que na tarde desta sexta-feira o diretor de futebol do Timão, Roberto de Andrade, concedeu entrevista coletiva no CT Joaquim Grava para explicar a situação.

O dirigente garantiu que o clube descobriu a participação do ex-representante da antiga e conturbada parceira MSI apenas no começo desta semana, depois de alguns "pedidos estranhos" por parte da empresa e dos negociantes - DIS será a nova empresa na negociação.

- Estávamos conversando indiretamente com o Cleber, já que a Ponte estava falando com o fundo, o Corinthians sempre manteve a postura de comprar os 20% da Ponte, e a Ponte venderia o restante (dos diretos econômicos) ao fundo. As coisas foram evoluindo entre o fundo e a Ponte Preta. Aí tivemos uma surpresa que foi saber que o fundo era representado pelo Renato Duprat, não gosto de coisa nebulosa, assim como o clube, e saímos do negócio. Não aceitamos que esse fundo seja parceiro nosso - afirmou o dirigente corintiano, que ainda garantiu sucesso da negociação nos próximos dias.

- O Corinthians assumiu isso, até segunda ou terça-feira estará concluída com parceiros que o clube confia e conhece, está adiantada a negociação - completou.

Questionado sobre a demora para descobrir a participação de Renato Duprat no fundo de investimento estrangeiro, Roberto de Andrade garantiu que isso ocorreu apenas quando alguns pedidos foram feitos por parte da empresa e de seus representantes.

- A demora (para descobrir que era do Duprat) foi pelo seguinte: quando se deu um início, falavam que era um fundo, um fundo. No mundo do futebol é sempre o de praxe, mas quando percebemos que a coisa não estava andando, quando começou a vir umas exigências esquisitas, fomos atrás, ali, aqui, aí descobrimos que era o fundo representado por Renato Duprat, que eu nem conheço, e acabamos isso. Agora estamos vendo com outro parceiro. Graças a Deus conseguimos ver isso antes de trocar a papelada e agora estamos dando evolução - afirmou.

Por fim, o dirigente do Corinthians explicou como ficará a negociação do jogador, que agora terá parte dos seus direitos econômicos comprados pela DIS.

- A ideia é comprar os 20%, o novo parceiro ficaria com 40% e o jogador ficaria com os outros 20%. Caso a negociação não venha dar certo, na segunda ou terça-feira, com tudo bonitinho, falo quem é o esse parceiro. Está em torno disso (R$ 8 milhões), os valores ofertados pelo fundo eram excessivos, será diferente agora - finalizou.

A revelação do LANCENet! de que o empresário Renato Duprat é o representante do fundo de investimento que fazia parte da negociação Ponte Preta/Cleber/Corinthians mexeu com os bastidores do Parque São Jorge. Tanto que na tarde desta sexta-feira o diretor de futebol do Timão, Roberto de Andrade, concedeu entrevista coletiva no CT Joaquim Grava para explicar a situação.

O dirigente garantiu que o clube descobriu a participação do ex-representante da antiga e conturbada parceira MSI apenas no começo desta semana, depois de alguns "pedidos estranhos" por parte da empresa e dos negociantes - DIS será a nova empresa na negociação.

- Estávamos conversando indiretamente com o Cleber, já que a Ponte estava falando com o fundo, o Corinthians sempre manteve a postura de comprar os 20% da Ponte, e a Ponte venderia o restante (dos diretos econômicos) ao fundo. As coisas foram evoluindo entre o fundo e a Ponte Preta. Aí tivemos uma surpresa que foi saber que o fundo era representado pelo Renato Duprat, não gosto de coisa nebulosa, assim como o clube, e saímos do negócio. Não aceitamos que esse fundo seja parceiro nosso - afirmou o dirigente corintiano, que ainda garantiu sucesso da negociação nos próximos dias.

- O Corinthians assumiu isso, até segunda ou terça-feira estará concluída com parceiros que o clube confia e conhece, está adiantada a negociação - completou.

Questionado sobre a demora para descobrir a participação de Renato Duprat no fundo de investimento estrangeiro, Roberto de Andrade garantiu que isso ocorreu apenas quando alguns pedidos foram feitos por parte da empresa e de seus representantes.

- A demora (para descobrir que era do Duprat) foi pelo seguinte: quando se deu um início, falavam que era um fundo, um fundo. No mundo do futebol é sempre o de praxe, mas quando percebemos que a coisa não estava andando, quando começou a vir umas exigências esquisitas, fomos atrás, ali, aqui, aí descobrimos que era o fundo representado por Renato Duprat, que eu nem conheço, e acabamos isso. Agora estamos vendo com outro parceiro. Graças a Deus conseguimos ver isso antes de trocar a papelada e agora estamos dando evolução - afirmou.

Por fim, o dirigente do Corinthians explicou como ficará a negociação do jogador, que agora terá parte dos seus direitos econômicos comprados pela DIS.

- A ideia é comprar os 20%, o novo parceiro ficaria com 40% e o jogador ficaria com os outros 20%. Caso a negociação não venha dar certo, na segunda ou terça-feira, com tudo bonitinho, falo quem é o esse parceiro. Está em torno disso (R$ 8 milhões), os valores ofertados pelo fundo eram excessivos, será diferente agora - finalizou.

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