Diretores de grupo político do Santos vão depor sobre ‘sócios fantasmas’

Cristiano Ronaldo e Messi - Portugal x Argentina (Foto: Paul Ellis/AFP)
Cristiano Ronaldo e Messi - Portugal x Argentina (Foto: Paul Ellis/AFP)

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O episódio dos "sócios fantasmas" do Santos segue sendo investigado. Diretores do grupo Terceira Via Santista, que revelaram as carteirinhas falsas em julho, mas depois foram apontados como suspeitos em investigação do clube, serão ouvidos pela polícia. Três membros da associação já foram intimados a depor. Orlando Rollo, candidato à presidência do Peixe pela chapa Pense Novo Santos, também deve prestar esclarecimentos.

A princípio, os dirigentes da Terceira Via que foram chamados pela polícia são o presidente Claudio Kobayashi, o sub-diretor social Jones de Oliveira da Silva e o vice-presidente Manoel Antônio do Santos Neto. Rollo, que é fundador e presidente do Conselho Deliberativo do grupo, será ouvido quando voltar ao trabalho. Investigador policial, ele precisa ser intimado por seu superior hierarquico, o que ainda não aconteceu por estar de licença.

- O Orlando Rollo não está indo ao DP, mas, se for chamado para depor quando retornar às suas atividades, fará isso sem problema algum - explicou o advogado Armando de Mattos.

O caso é apurado em São Paulo e na Baixada Santista. Além disso, o Conselho Deliberativo do Peixe faz uma sindicância interna.

A Terceira Via, em associação com os grupos Resgate Santista e Santos Sempre Santos, denunciou a existência de cinco carteirinhas falsas de associados, o que poderia comprometer o resultado das eleições presidenciais de dezembro e teve influência na negativa ao voto à distância votada no dia seguinte à denúncia. O Santos, por sua vez, alegou que os pedidos partiram de pessoas próximas a membros da própria Terceira Via e exibiu os laços em uma apresentação a todos os conselheiros. Rollo rebateu a apuração do clube:

- É uma investigação muito bem feita, digna de roteiro fantasioso da série CSI Miami. Nem Jack Bauer (da série policial "24 Horas") faria uma investigação tão eficiente e rápida como essa. Em uma investigação com o intuito de verificar os cadastros da CSU (empresa que emite as carteirinhas), os próprios cadastros não podem ser a base. É algo totalmente imoral do ponto de vista investigativo, é evidente que foram montados para parecer que as carteirinhas tinham vínculos com os endereços. Essas carteirinhas não foram fabricadas no quintal de ninguém. Estão tentando desviar o foco. O foco é: por que essas carteiras foram emitidas em desrespeito ao estatuto social do clube? - questionou na época.

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