Diretor de futebol do Galo fala sobre persistência para inscrever Fernandinho
O torcedor atleticano comemorou bastante a liberação da FIFA para que o Atlético-MG pudesse inscrever Fernandinho no Mundial de Clubes. O camisa 11 chegou ao time mineiro para o lugar de Bernard, vendido ao Shakhtar Donetsk logo após a Libertadores, e caiu como luva no time principal do Galo. Contratado nos últimos instantes da janela de transferência, o jogador esteve prestes a ser cortado do Mundial, mas contou com a competência dos advogados do Atlético para conseguir a liberação e sua ida ao Marrocos.
- Tivemos clubes brasileiros que não conseguiram escrever, mas nós, junto com o departamento jurídico, acreditamos que nós estávamos certos. Perdemos na primeira inscrição, bancamos que ele estaria presente na inscrição dos 23 atletas, mesmo que perdéssemos uma vaga e fomos brilhante - falou Eduardo Maluf, diretor de futebol do clube, em entrevista à Rádio Itatiaia.
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Fernandinho viveu um dilema na reta final do Brasileirão. Em alta, o jogador dividia as boas atuações com a incerteza sobre sua participação no Mundial. Apesar das primeiras negativas da CBF e da própria FIFA, o jogador contou com o apoio dos diretores do Galo para não desanimar e deixar o departamento jurídico do clube tomar conta do caso.
- O que poderia acontecer seria, no dia 29 (de novembro), eu chamar o Fernandinho e dizer 'tudo aquilo que te falei, estava enaganado, infelizmente você não vai jogar'. Mas deixamos o Fernandinho motivado, mostrando para ele que estávamos no caminho certo - completou Maluf.
Devidamente inscrito, Fernandinho embarcou para o Marrocos e participa, nesta quarta-feira, do primeiro desafio do Atlético em solo africano. Às 17h30, o time de Cuca enfrenta o Raja Casablanca na semifinal do torneio, buscando a desejada vaga na finalíssima e mantendo vivo o sonho de ser campeão do mundo.