Diferentes na postura e parecidos na idolatria, ‘vovôs’ têm Majestoso à parte


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Irreverência de um lado, seriedade de outro. Megaexposição da vida pessoal de um lado, discrição de outro. Rotatividade de clubes de um lado, identificação por um lugar só de outro. Quem olha de primeira pode achar que Emerson Sheik e Rogério Ceni não têm nada a ver, mas a realidade é um pouco diferente. Primeiro porque eles são os jogadores mais velhos de Corinthians e São Paulo, que duelam nesta quarta-feira, às 22h, pela primeira rodada da fase de grupos da Libertadores de 2015.

Os “vovôs” do Majestoso, aos 36 e 42 anos, respectivamente, são conhecidos pela adoção de comportamentos um tanto diferentes no dia a dia. Sheik, segundo o próprio técnico Tite chegou a dizer, tinha o mau costume de se atrasar para alguns treinos. Ceni, por outro lado, é elogiado pelo profissionalismo e pelo tempo extra que passa no CT.

Mas uns minutos a mais ou a menos não impediram nenhum deles de construir trajetórias brilhantes com as camisas de Corinthians e São Paulo. Títulos nacionais, de Libertadores e Mundial recheiam as prateleiras de cada um, e Ceni tem só duas taças a mais durante as longas trajetórias – 22 contra 20.

Além do número próximo de títulos, Sheik e Ceni já estiveram do mesmo lado, pois o atacante foi revelado na base do São Paulo e atuou quase duas temporadas como profissional, em 1998 e 1999. Na época, Ceni já era titular do gol tricolor, mas ainda tentava se firmar. Foram 19 partidas defendendo o mesmo clube antes de Emerson ser vendido para o futebol japonês.

Em Libertadores, o goleiro leva vantagem. Foi campeão em 1993, na reserva de Zetti, e levantou a taça como capitão em 2005. Já Sheik foi decisivo pelo Timão na inédita conquista em 2012. Agora, frente a frente, quem leva essa?

O 2015 DELES:

EMERSON SHEIK

Atuou só no primeiro jogo do Paulistão, como preparação para a primeira fase da Libertadores. Contra o Once Caldas (COL), marcou gol na Arena Corinthians antes do primeiro minuto de jogo, mostrando personalidade. Virou titular absoluto da equipe nesta nova passagem.

Curiosidade - Tem 23 jogos pela Libertadores, inclusive dois pelo Fluminense em 2011. Ele disputou as edições de 2012, 2013 e 2015 pelo Timão e anotou seis gols até hoje. Os mais importantes foram os dois da final de 2012.

ROGÉRIO CENI:

Atuou em quatro dos cinco jogos do São Paulo no Paulistão e foi eleito melhor goleiro da rodada em três deles. Contra o Santos, fechou o gol na Vila Belmiro. Vive boa fase em seu provável último ano de carreira e só levou três gols até o momento na temporada de 2015.

Curiosidade - Tem 82 jogos pela Libertadores, com 14 gols marcados. Ele está perto de entrar na lista dos que mais atuaram pelo torneio e ficará no top 5 com mais seis jogos. Na artilharia do Tricolor, Luis Fabiano tem só um a menos.


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