Desta vez sem Ronaldo, Elias diz: ‘Se o bicho pegar, conte comigo’

Rodrigo Pastana comemora liberação de Éverton Santos em sua conta no Twitter (Foto: Reprodução)
Rodrigo Pastana comemora liberação de Éverton Santos em sua conta no Twitter (Foto: Reprodução)

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Elias sentirá falta do amigo Ronaldo, mas não do escudo que o Fenômeno sempre foi no CT Joaquim Grava. É assim que o badalado reforço do Corinthians, apresentado na manhã desta quinta-feira, definiu a ausência do astro, que viveu ao seu lado quase todo o período de sua primeira passagem pelo clube.

Nos anos de 2009 e 2010, Ronaldo vestiu a camisa 9 do Timão, ajudou na reconstrução financeira do clube e virou o para-raio do elenco, sendo alvo de torcedores e jornalistas em cada momento ruim da equipe. Mesmo sem essa "ajuda fenomenal", Elias demonstra tranquilidade. Mais do que isso: chama a responsabilidade de liderar o elenco de Mano Menezes.

- Se eu tivesse 10% da conta bancária dele, seria três Ronaldos aqui (risos). Mas ele pode. Era um jogador de muita qualidade, que ajudou bastante. Era mais fácil até, porque tudo caía nele. Agora, como não tem esse grande jogador, o elenco tem que dividir as responsabilidades. De qualquer maneira, é claro que, quando o bicho pegar, o Corinthians poderá contar comigo - avisou o mais novo reforço do Timão, que vê o "comando" do grupo de forma natural.

- Liderança se adquire. Vou procurar, com toda a experiência que eu tive, apesar de ter só 28 anos, passar alguma coisa para os atletas. Vou conquistando esse espaço como conquistei no meu ex-clube - completou.

Em relação à cobrança que terá na volta ao Corinthians, principalmente pelas cifras que envolveram sua negociação com o Sporting (POR), na casa de 4 milhões de euros (cerca de R$ 13 milhões), Elias afirmou estar preparado.

- Mal cheguei, tenho que ser protagonista. Mas tenho confiança em mim, no treinador que eu tenho, que sabe tirar de mim o meu melhor. Se ele quer isso, vou trabalhar para que aconteça - lembrou o jogador, que ainda falou sobre seu comandante no Corinthians, na Seleção Brasileiro e no Flamengo.

- Foi o Mano que pediu minha contratação aqui quando eu estava na Ponte Preta. Foi ele que me levou para a Seleção, foi com ele que readquiri meu grande futebol no Flamengo. Agradeço muito a ele, que também só pediu minha contratação porque o ajudei muito. A gente tem tudo para fazer um grande trabalho aqui de novo - declarou.

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