Estado deixa as obras dos Jogos Rio-2016

Apresentação do Guiñazú no Vasco (Foto: Paulo Sergio/LANCE!Press)
Apresentação do Guiñazú no Vasco (Foto: Paulo Sergio/LANCE!Press)

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A Prefeitura do Rio vai assumir a construção do Parque Esportivo de Deodoro dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, além da construção do novo autódromo da cidade, que ficarão na mesma região, na Zona Oeste. A proposta de mudança partiu do Governo do Estado, que era o responsável por erguer as instalações.

– O Cabral (Sérgio Filho, governador) me falou que gerencialmente seria melhor para os Jogos. E concordei porque a Prefeitura está toda voltada para a organização deste grande evento – explicou o prefeito carioca Eduardo Paes.

As obras do Parque de Deodoro e do autódromo eram obrigações do Governo Federal. A União optou por custeá-las e repassar a construção para o estado em um convênio celebrado em maio de 2012.

Entre as obras do complexo esportivo estão a construção da Arena Olímpica de Deodoro, do Centro de BMX, do Estádio de Canoagem Slalom e da Arena de Hóquei sobre Grama. Há ainda as reformas do Centro Nacional de Tiro e do Centro Nacional de Pentatlo Moderno.

As licitações já realizadas para o complexo e os editais em andamento serão mantidos. Por ser algo inédito, os técnicos governamentais, no momento, estudam como irão fazer essa transferência de obrigações.

Por nota, o governo estadual explicou: “A obra é de responsabilidade do Governo Federal, que descentralizou a responsabilidade do projeto e da obra para o governo do estado. A Casa Civil licitou o projeto. O Governo do Estado entende que dar para a Prefeitura o protagonismo do grande legado que será o Complexo de Deodoro é mais do que natural, dentro do processo de parceria que o Rio de Janeiro passou a conhecer nos últimos anos”.

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Bate-Bola

Eduardo Paes
Prefeito do Rio de Janeiro, em entrevista ao LANCENET!

Qual vai ser o principal benefício das mudanças para a Prefeitura?
Vamos concentrar todas as obras olímpicas. Isto nos dará maior mobilidade. O volume de trabalho aumenta, mas com tudo concentrado será mais fácil controlar.

O senhor falou que o Governo do Estado sugeriu a mudança por questões gerenciais. Mas o momento político vivido pelo governador Sérgio Cabral Filho não teve influência?
Não, nenhuma. Posso garantir que estamos discutindo esta transferência há uns dois meses.

Haverá acréscimo nos valores já predeterminados? Ou então, alguma perda econômica para os poderes públicos?
Não, porque o convênio será transferido. Provavelmente, iremos fazer um aditivo no contrato, sem gastos ou perdas para os cofres públicos.

O novo autódromo do Rio também ficará com a prefeitura?
Sim. Ele também será incluído no pacote e vamos fazê-lo.

Mas, especificamente, o autódromo já deveria estar em construção.
Vamos, agora, tomar conhecimento da situação. Não posso lhe prometer, neste momento, alguma data ou prazo. Mas tenho consciência do que foi prometido à comunidade automobilística, até porque atuei diretamente nas negociações para o autódromo ir para Deodoro.

A imagem do Rio ficou prejudicada por causa da falha de segurança na comitiva do papa Francisco?
Não. Pelo contrário. Os cariocas deram um show de receptividade. Mas em termos de segurança, a Jornada da Juventude é muito mais complexa do que os Jogos Olímpicos, por causa da espontaneidade do papa Francisco.

A Prefeitura do Rio vai assumir a construção do Parque Esportivo de Deodoro dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, além da construção do novo autódromo da cidade, que ficarão na mesma região, na Zona Oeste. A proposta de mudança partiu do Governo do Estado, que era o responsável por erguer as instalações.

– O Cabral (Sérgio Filho, governador) me falou que gerencialmente seria melhor para os Jogos. E concordei porque a Prefeitura está toda voltada para a organização deste grande evento – explicou o prefeito carioca Eduardo Paes.

As obras do Parque de Deodoro e do autódromo eram obrigações do Governo Federal. A União optou por custeá-las e repassar a construção para o estado em um convênio celebrado em maio de 2012.

Entre as obras do complexo esportivo estão a construção da Arena Olímpica de Deodoro, do Centro de BMX, do Estádio de Canoagem Slalom e da Arena de Hóquei sobre Grama. Há ainda as reformas do Centro Nacional de Tiro e do Centro Nacional de Pentatlo Moderno.

As licitações já realizadas para o complexo e os editais em andamento serão mantidos. Por ser algo inédito, os técnicos governamentais, no momento, estudam como irão fazer essa transferência de obrigações.

Por nota, o governo estadual explicou: “A obra é de responsabilidade do Governo Federal, que descentralizou a responsabilidade do projeto e da obra para o governo do estado. A Casa Civil licitou o projeto. O Governo do Estado entende que dar para a Prefeitura o protagonismo do grande legado que será o Complexo de Deodoro é mais do que natural, dentro do processo de parceria que o Rio de Janeiro passou a conhecer nos últimos anos”.

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Eduardo Paes
Prefeito do Rio de Janeiro, em entrevista ao LANCENET!

Qual vai ser o principal benefício das mudanças para a Prefeitura?
Vamos concentrar todas as obras olímpicas. Isto nos dará maior mobilidade. O volume de trabalho aumenta, mas com tudo concentrado será mais fácil controlar.

O senhor falou que o Governo do Estado sugeriu a mudança por questões gerenciais. Mas o momento político vivido pelo governador Sérgio Cabral Filho não teve influência?
Não, nenhuma. Posso garantir que estamos discutindo esta transferência há uns dois meses.

Haverá acréscimo nos valores já predeterminados? Ou então, alguma perda econômica para os poderes públicos?
Não, porque o convênio será transferido. Provavelmente, iremos fazer um aditivo no contrato, sem gastos ou perdas para os cofres públicos.

O novo autódromo do Rio também ficará com a prefeitura?
Sim. Ele também será incluído no pacote e vamos fazê-lo.

Mas, especificamente, o autódromo já deveria estar em construção.
Vamos, agora, tomar conhecimento da situação. Não posso lhe prometer, neste momento, alguma data ou prazo. Mas tenho consciência do que foi prometido à comunidade automobilística, até porque atuei diretamente nas negociações para o autódromo ir para Deodoro.

A imagem do Rio ficou prejudicada por causa da falha de segurança na comitiva do papa Francisco?
Não. Pelo contrário. Os cariocas deram um show de receptividade. Mas em termos de segurança, a Jornada da Juventude é muito mais complexa do que os Jogos Olímpicos, por causa da espontaneidade do papa Francisco.

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