No debute em Mundiais, Sérvia tenta consolidar-se contra o Brasil


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É preciso voltar à década de 80 para chegar à última glória do handebol feminino sérvio. Nos Jogos de 1984, em Los Angeles, as mulheres ficaram com a medalha de ouro, ainda como Iugoslávia. De lá para cá, muito mudou. O país desmembrou-se em tantos outros. E a Sérvia – maior destas nações – perdeu sua força na modalidade.

Nesta terça-feira, contra o Brasil, a seleção nacional tem a sua grande chance de provar que pode ser competitiva novamente. Em Nis (SER), as jogadoras tratam a partida como o grande divisor de águas desta geração, que já foi quarta colocada no Europeu, jogado em casa em 2012.

– Enfrentar um time como o Brasil nos mostrará o quão bem estamos, pois será uma partida realmente dura – disse Andrea Lekic, capitã da equipe neste Mundial, ao LANCE!Net.

Após competir em 2003 ainda como Sérvia e Montenegro, as sérvias nunca mais conseguiram classificar-se a um Mundial de Handebol. O sucesso dos vizinhos também incomoda. Depois da seperação, por exemplo, Montenegro sagrou-se vice-campeão olímpico em Londres.

Mas nada que derrube a crença das sérvias em um bom desempenho no torneio em casa. Com o apoio da torcida, Lekic quer, enfim, que a seca de conquistas chegue ao seu fim.

– Podemos acreditar fielmente que conquistaremos a primeira medalha da Sérvia como um país independente. Mas temos de estar conscientes de que há sete ou oito países no mesmo nível, e que pequenos detalhes decidirão quem irá subir ao pódio do torneio – completou Lekic.

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