Cruzeiro abdica da cota de 8% de torcedores para jogo no Independência

José Aldo (FOTO: Alexandre Loureiro/Inovafoto)
José Aldo (FOTO: Alexandre Loureiro/Inovafoto)

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O impasse sobre a partida de ida da final da Copa do Brasil entre Atlético-MG e Cruzeiro, no Independência, chegou ao fim na tarde desta terça-feira. Em nota oficial, o clube celeste abriu mão dos 1.871 ingressos previstos pela Polícia Militar de Minas Gerais (o equivalente a 8% da capacidade do estádio). Com isto, apenas atleticanos acompanharão o duelo desta quarta-feira, às 22h.

Na nota, a Raposa criticou a postura do Atlético-MG por enviar um ofício solicitando a compra dos ingressos do Independência "a apenas 30 horas da realização da partida" (enquanto o prazo previsto pelo Regulamento Geral das Competições é de 72 horas). Além disto, o clube foi incisivo ao questionar o número de bilhetes disponibilizados para cruzeirenses:

"(...) o Cruzeiro Esporte Clube foi surpreendido com um ofício do Atlético-MG alegando que apenas 1.871 ingressos seriam repassados ao clube visitante, diferente do que manda o Regulamento Geral das Competições, o qual determina um total de 10% da capacidade total do estádio, ou seja, no caso do Independência 2.331 ingressos".

Ao fim do comunicado, a Raposa pediu desculpas aos torcedores, e alfinetou a diretoria do Galo:

"A diretoria lamenta ainda que a nossa torcida não possa comparecer ao primeiro jogo da final devido às manobras da diretoria do Atlético-MG".

LEIA A NOTA OFICIAL NA ÍNTEGRA

Da Sede Administrativa

O Cruzeiro Esporte Clube enviou no começo da tarde desta terça-feira um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) relatando os motivos que levaram o Clube a desistir de receber a cota oferecida de ingressos a que tinha direito no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, marcado para esta quarta-feira, às 22h, no estádio Independência.

Hoje (terça-feira), às 10h50, o Cruzeiro Esporte Clube foi surpreendido com um ofício do Atlético-MG alegando que apenas 1.871 ingressos seriam repassados ao clube visitante, diferente do que manda o Regulamento Geral das Competições, o qual determina um total de 10% da capacidade total do estádio, ou seja, no caso do Independência 2.331 ingressos. O Cruzeiro contesta ainda os prazos estipulados pelo Atlético-MG para que os ingressos pudessem ser comprados pelo clube visitante e revendidos à nossa torcida. Apesar do Estatuto do Torcedor prever um prazo de 72 horas para que essa operação seja realizada, o clube mandante da primeira partida pretendia que a mesma fosse executada apenas a 30 horas do início do jogo.

Diante dos fatos apresentados com o descumprimento das normas do Regulamento Geral da Competição e do Estatuto do Torcedor, o Cruzeiro Esporte Clube não concorda em aceitar uma cota menor da prevista, além de não ter como formalizar uma operação de venda dos ingressos em um prazo tão curto.

A diretoria lamenta ainda que a nossa torcida não possa comparecer ao primeiro jogo da final devido às manobras da diretoria do Atlético-MG.

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