Croácia tem cinco remanescentes de 2006 e abre mão de ‘novo Messi’

Gafe do Daily Mail - Seleção (Foto: Reprodução)
Gafe do Daily Mail - Seleção (Foto: Reprodução)

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Apesar de não ter tradição em Copas do Mundo – a melhor colocação foi o terceiro lugar na França, em 1998 – a Croácia chega para este Mundial com um elenco rodado e com cinco remanescentes da derrota para o Brasil na estreia em 2006. Além do atual técnico Niko Kovac, que foi o camisa 10 no revés por 1 a 0 na Alemanha, o time europeu terá os “rodados” Pretikosa, Srna, Modric e Olic.

A experiência, aliás, é um dos pontos fortes da seleção, cuja média de idade é de 27 anos – um ano a menos que o do grupo de Felipão.

Além de madura, a Croácia tem a maioria de seus atletas atuando em grandes centros do futebol, como Espanha, Itália e Alemanha.

Esses e outros fatores fazem os croatas acreditarem na classificação para as oitavas de final.

– Depois de dois torneios sem sucesso (2002 e 2006), estou confiante de que temos a equipe e os indivíduos que poderiam e deveriam ir à segunda rodada. Agora temos jogadores de clubes de topo da Europa, no auge da vida, e não podemos fugir do fato de que temos qualidade – afirmou Olic, o mais velho dentre os convocados, com 34 anos.

Por sua vez, o Brasil conta com dois jogadores que estavam na vitória de 2006, porém, nenhum dos dois entrou em campo em Berlim: o goleiro Júlio César e o atacante Fred, ambos titulares da equipe atualmente.

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Se por um lado a maturidade croata é enaltecida, por outro uma das maiores apostas do país para os próximos anos, o meia Alen Halilovic, que completará 18 anos na semana que vem, não veio ao Brasil. Apontado pela imprensa de seu país e da Espanha como “novo Messi”, o jogador foi contratado recentemente do Dinamo Zagreb pelo Barcelona por cerca de R$ 7 milhões. No entanto, o prodígio não foi convocado para a Copa do Mundo.

Mais jovem jogador a marcar pelo Campeonato Croata, Halilovic era um sonho antigo do Barça, que chegou a ter uma proposta recusada, pois a família do garoto não desejava “queimar etapas”. Contudo, o torcedor brasileiro que quiser vê-lo terá dificuldades. O clube catalão pretende aproveitá-lo primeiro no time B culé e só na próxima temporada promovê-lo à equipe profissional.

Com ou sem “Messi”, a Croácia quer estragar a festa do Brasil, quinta, em Itaquera. Vai preciso muito mais do que experiência para isso.

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